23/09/2019 às 16h04min - Atualizada em 24/09/2019 às 09h37min

Lixo acumulado favorece entupimentos e por isso é preciso se mobilizar

O entupimento das vias é a consequência mais perceptível a olho nu, mas o lixo acumulado na rua também é um grande agente de danos nos encanamentos

DINO
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Reprodução

Um papel de bala, a latinha de refrigerante, a embalagem de um produto pequeno ou mesmo uma sacola. Inúmeros são os tipos de lixo acumulado nas ruas todos os dias. O problema, é que por mais inofensivo que pareçam, eles têm uma enorme influência para o entupimento das vias. Além de causarem um transtorno ao redor no que se refere ao cheiro e à água suja, também é possível perceber a proliferação de bichos e insetos, transmissores de doenças e infecções. A mudança de hábito é o primeiro passo para a transformação desse cenário, sem contar nas alternativas existentes no mercado para ajudar em situações como essa.

De acordo coma uma matéria publicada no site Agência Brasil, o estudo "Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização", feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e divulgado em março deste ano, mostra que o Brasil é o quarto país no mundo que mais produz lixo. Ao todo, são 11.355.220 toneladas, sendo que apenas 1,28% vai para reciclagem. Se comparado com outros países, perde apenas para os Estados Unidos (1º lugar), para a China (2º) e para a Índia (3º). Esses dados são preocupantes, visto que há uma série de efeitos que esse lixo acumulado, quando descartado de forma inadequada, pode causar.

O entupimento das vias é a consequência mais perceptível a olho nu, mas o lixo acumulado na rua também é um grande agente de danos nos encanamentos, especialmente das casas, comércios e condomínios que estejam ao redor. Em regiões de rios e lagos, o problema costuma se gravar mais, já que muitas pessoas também descartam móveis grandes como sofá e guarda-roupa, o que causa um transtorno ainda maior. Em decorrência disso, há um aumento no número de doenças causadas pela água contaminada. A proliferação de mosquitos como o Aedes Aegypti também se torna mais propensa, aumentando as chances de se infectar e ser diagnosticado com dengue, febre amarela, zika vírus, chikungunya ou microcefalia.

 


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