O Prefeito Wladimir Garotinho vetou uma Indicação Autorizativa Lei n° 9.407 que autorizava a instituição e concessão ao servidor e empregado público municipal, a ter folga na data de seu aniversário natalício. A Indicação foi apresentada na sessão da Câmara Municipal nesta terça-feira (27).
Vereadores da oposição, se mostraram contra o veto do prefeito e questionaram a segunda tentativa, da folga dos funcionarios e servidores públicos, terem folga remunerada em seus aniversários. O vereador Maicon Cruz (sem partido), da oposição e responsável pela indicação, questionou o veto
- Cabe a uma Indicação Autorizativa, acontece em algumas repartições privadas, não é uma lei impositiva, mas nós tentamos mais uma vez, pq um trabalhador que trabalha tanto e há tanto tempo sem reajuste, é o mínimo que poderíamos fazer por eles. Os vereadores da base governista entenderam diferente, respeito a decisão de vocês e fica aqui, o meu apoio a todos os servidores. - Destacou Maicon.
Já o vereador Cabo Alonsimar (Podemos), da base governista disse que o mesmo projeto foi vetado anteriormente, por isso que se absteve do voto. "Tudo que gera custo para o município, o vereador deve apresentar como indicação legislativa, quero justificar aos servidores, o motivo da minha abstenção", se explicou.
O vereador Juninho Virgílio (União Brasil) vice-líder do governo, alegou que a proposta geraria custos para o município e por isso foi vetado. "E além de gerar custos, pode acontecer de um dia, ter mais de 100 funcionários fazendo aniversário naquele dia e isso prejudicaria nos atendimentos da instituição", justificou. Foram 14 favoráveis, uma abstenção e duas ausências
Também foi vetado parcialmente, um Projeto de Lei n° 9.409 que instituiria no calendário de eventos da cidade, a Semana das Artes Marciais, do vereador Marcione da Farmácia (DEM). Para entendermos melhor, o projeto foi aprovado, porém vetado o artigo 3°. De acordo com o vereador Juninho Virgílio, neste artigo informa que poderiam ter eventos, apresentações, reuniões, entre outros, em espaços públicos. "Para o município, isso geraria custo e por isso foi vetado parcialmente", argumentou Juninho mais uma vez. Foram 12 votos a favor, oito contra e uma abstenção.