15/10/2019 às 17h51min - Atualizada em 16/10/2019 às 11h10min

O Instagram é a rede social mais utilizada pela comunidade jurídica, segundo pesquisa

A retirada dos likes e as mudanças no algoritmo do Instagram, reduzindo inclusive o alcance orgânico das publicações, não diminuiu o entusiasmo dos advogados, usuários ativos da rede social. Estima-se que só o "Insta" reúne mais de 2,5 mil perfis jurídicos ativos, com mais de 10 mil seguidores

DINO
Reprodução

A retirada dos likes e as mudanças no algoritmo do Instagram, reduzindo inclusive o alcance orgânico das publicações, não diminuiu o entusiasmo dos advogados, usuários ativos da rede social. De acordo com o software de gestão aurum, a estimativa é que só o "Insta" reúna mais de 2,5 mil perfis jurídicos ativos, com mais de 10 mil seguidores.

São perfis que contam a rotina e o desafio dos iniciantes na carreira de advogado, concurseiros, estudantes a até conteúdos mais técnicos de matérias e áreas específicas do Direito e áreas da Gestão Jurídica. Segundo a especialista em marketing jurídico, Daniela Mascarenhas, o Instagram é a rede mais popular entre advogados, seguida pelo YouTube, que a utilizam normalmente para engajar entre a própria comunidade.

Segundo, Daniela, embora sinta a necessidade, o grande desafio para o advogado é utilizar a própria rede social para se conectar com o usuário do seu serviço, em geral o público leigo que gostariam de ter mais consciência sobre seus direitos. “Isso acontece por diversas razões, por conta da linguagem e conteúdos técnicos que compartilha, por não entender que a ferramenta funciona de uma maneira diferente quando utilizada mais profissionalmente e por ainda não ter uma clareza sobre a sua atuação”, revelou.

Mascarenhas também destaca que além das dificuldades naturais com a ferramenta, ainda existe o receio sobre a adequação do conteúdo ao que preconiza o Código de Ética da OAB. “Todos esses elementos reunidos colocam o profissional do Direito em uma bolha de informação, provocada principalmente pelo algoritmo, em que ele só impacta e é impactado pela própria comunidade do Direito”, diz.

 


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