Foto ilustrativa. Freepik.Como a criação de peças de design é capaz de acelerar startups em diferentes estágios de maturidade? Em seu livro “Hacking Growth”, Sean Ellis afirma, depois de ter impulsionado marcas de alto impacto como Eventbrite e Dropbox, que a probabilidade de sucesso de um negócio é diretamente proporcional ao número de testes realizados.
Seguindo essa linha de ideia, podemos dizer que aumentar a produção de design contribui para operacionalizar mais experimentações e adotar uma cultura de aprendizado contínuo mais ágil e eficiente. Muito do que desenvolvemos com nosso time na Faster, por exemplo, é parte de apoiar grandes marcas e startups em diferentes estágios de desenvolvimento com essas demandas, pois entendemos o valor dessas peças para a estratégia de crescimento dos negócios.
A guerra por atenção travada nos canais digitais tem exigido muito de designers e times de startups que precisam dessas comunicações visuais para lançar campanhas cada vez mais rápido e se destacar.
Segundo o InSource, o desafio nº1 da indústria criativa é lidar com o alto volume e velocidade por demandas, o que reforça que a forma como se produz design hoje precisa evoluir.
As equipes de comunicação precisam repensar seus métodos criativos para atender a agilidade desse novo contexto, e aquelas que estão mais adiantadas nesse sentido têm se apoiado no conceito de DesignOps, que segundo Nielsen Norman Group refere-se à “orquestração e otimização de processos, pessoas e ferramentas para aumentar o impacto e o valor do design”.
De modo geral, os times estão reorganizando seus processos para que designers tornem-se mais produtivos, uma vez que não precisam se concentrar em mais nada além do que fazem melhor - criar peças incríveis.
Startups nesse estágio inicial devem ser velozes em seu aprendizado. Para validar hipóteses acerca da sua ideia central e sobreviver com poucos recursos, precisam fazer ajustes rápidos em seu produto ou serviço.
Ações de marketing, comerciais e de atendimento ao cliente são fundamentais para conquistar e entender a percepção dos seus primeiros clientes. Enquanto isso, aumentar o volume de criações em design contribui para dar mais tração a todas essas estratégias.
Ao escalar a produção de peças criativas, startups em estágio inicial podem validar suas ideias mais rápido, uma vez que conseguem:
Com metas ambiciosas de multiplicar sua base de clientes, empresas em growth-stage mudam o perfil das suas equipes. Contando até então com profissionais mais generalistas, elas captam novos recursos para montar departamentos mais completos com especialistas em áreas estratégicas, como employer branding e growth hacking.
O design em escala, por sua vez, tem o papel de sustentar o maior número de estratégias planejadas por esses novos colaboradores.
À medida que startups que estão em growth-stage aumentam a capacidade produtiva em peças gráficas, equipes comerciais, de marketing, rh e comunicação tornam-se mais ágeis e efetivas para:
Startups em late-stage possuem produtos bem conhecidos e com forte presença entre seu público. Nesse estágio, para continuar se desenvolvendo, elas precisam encontrar formas de se reinventar e renovar seu crescimento através de novos canais de distribuição, ampliação do mix de produtos ou novas geografias.
Para startups que atingiram esse nível de maturidade, aumentar sua produção em design significa potencializar todos os seus departamentos que precisam de peças gráficas.
O design em escala permite que marcas já bem estabelecidas produzam:
+ materiais ricos
+ criativos para anúncios
+ e-mail marketing
+ vídeos
E qualquer outra peça digital ou impressa necessária para operacionalizar o máximo de estratégias e testes de times de marketing, RH, vendas ou growth.
*Vitor Filipe é formado em Comunicação Social - Publicidade e Propagando pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e cofundador da Faster, startup que está transformando a forma como empresas contratam serviços de design.
*Daniel Dahia é formado em Sistemas de Informação pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e cofundador da Faster, startup que está transformando a forma como empresas contratam serviços de design.
