Basicamente, Data Marketing é o processo de usar dados que foram gerados por uma empresa ou mercado para informar e validar decisões de marketing acionáveis.
Em outras palavras, podemos dizer que é uma estratégia que possui o objetivo de reduzir incertezas, gerando, ao mesmo tempo, insights e ajudando os gerentes de marketing a adaptar suas estratégias para mudanças que podem acontecer eventualmente.
Além disso, o Data Marketing também atua com demandas exclusivas de seus públicos de marca, e alguns requisitos que são gerados de seus clientes de produtos.
Portanto, é possível notar que dentro do Data Marketing, cada passo é tomado baseando-se em dados rígidos e imparciais, em oposição a apenas utilizar o instinto ou experiência.
Vale pontuar que a prática de tomar decisões baseadas em dados é uma ação que se aplica desde uma empresa especializada em serviços de portaria 24h, até uma loja virtual, afinal as decisões são conseguem ditar o caminho do sucesso ou fracasso.
Embora o desenvolvimento tecnológico tenha passado a ser mais rápido, o que tornou possível as máquinas aumentarem o Big Data e treinar modelos complexos de machine learning, o data-driven decision não se resume apenas em uma decisão automática.
Muitas pessoas têm a impressão que o data-driven é uma estratégia que faz com que uma loja que vende capas para cobrir piscinas, por exemplo, tome suas decisões apenas nos dados coletados. Na verdade, é necessário uma análise por trás para garantir que tudo ocorra bem.
Na verdade, trata-se de um quadro de reflexão, de uma abordagem da tomada de decisões críticas, que podem ou não transformar-se em um novo conjunto de ferramentas tecnológicas.
Quando colocada em prática, o data-driven pode ajudar a desenvolver análises mais detalhadas ou automatizar ações. Mesmo assim, se a sua empresa já estiver coletando dados das operações, ainda é interessante implementar essa abordagem.
De acordo com Peter Drucker, uma das principais figuras do mundo do marketing, não é possível controlar algo se você não pode medi-lo.
Ou seja, como melhorar as vendas de um simples produto, como um conduíte 1 polegada, se não há como medir o volume de vendas? Em outra colocação similar, ele incita os executivos a medir o uso eficaz de seu tempo recorrente.
A partir do momento que um profissional começa a colocar em prática uma simples rotina de medição diária, a tendência é que os executivos saibam que a realidade está longe de suas expectativas iniciais.
O exemplo acima é o mais adequado de como os dados podem afetar as decisões diárias, e o seu poder de melhorar o nível de produtividade de uma empresa, mesmo em menor escala.
O espaço entre a realidade e a expectativa deve ser um aviso de que é imprudente tomar decisões sozinho, afinal, uma única decisão consegue fazer com que uma loja de armário organizador de chaves consiga alcançar o sucesso no mercado.
Segundo Daniel Kahneman, considerado como uma das figuras mais importantes do cenário econômico, a intuição nada mais é do que um exercício sobre a adaptação de experiências passadas a uma situação em que o nosso cérebro acredita ser semelhante.
Vale pontuar que o data-driven pode ser aplicado em qualquer aspecto do mix de marketing.
Ou seja, se você possui uma empresa especializada em trabalhar com piso intertravado, por exemplo, e já trabalha com marketing de conteúdo, também pode incluir o data-driven.
Atualmente, a literatura está cada vez mais presente nos canais digitais e no comércio eletrônico, e por esse motivo ela tende a se concentrar mais em dados online, o que pode levar a alguma confusão.
No geral, os dados podem assumir um papel crucial na estratégia dos 4Ps. No geral, funciona da seguinte forma:
Portanto, perceba que o data-driven consegue dar um norteamento melhor para a empresa direcionar os seus esforços.
Sabemos que a incerteza é um aspecto muito presente no dia a dia de uma empresa, principalmente quando o assunto é tomar algum tipo de decisão.
É muito comum encontrar um negócio especializado em vendas de móveis clássicos para sala de estar, por exemplo, tomando decisões baseadas no achismo. Isso é uma realidade para vários tipos de negócios, na verdade.
Quanto maior o risco, naturalmente torna a decisão mais difícil de ser tomada, além de gerar também muitas dúvidas.
Aumentar a confiança ao enfrentar escolhas difíceis deve ser incentivo suficiente para que cada executivo adote uma abordagem que foi baseada em dados.
Até mesmo dentro da rotina de uma empresa de manutenção de elevadores, decisões não são tomadas com achismo.
Em relação às decisões de marketing, devemos pontuar algumas vantagens que conseguem refletir diretamente no sucesso de uma empresa. São eles:
Quando uma pessoa prioriza tomar uma decisão sozinha, há grandes chances de estar colocando todos os esforços da empresa em vão.
Ao encararmos o desconhecido, nosso cérebro usa bengalas como comparação com situações que ele acredita serem semelhantes ou relacionadas.
Trata-se de um processo tendencioso mecânico que pode se direcionar para a repetição, e muitas vezes, para más decisões.
Atualmente, com a quantidade de informações disponíveis para as empresas, é possível identificar microgrupos e implementar estratégias de marketing de causa longa, que tendem a ser mais eficientes nas campanhas digitais.
Dentro do marketing, cada departamento possui o objetivo de conhecer e entender o cliente, tão bem que o produto ou serviço consiga se adaptar a ele e se vender por conta própria.
Aprender sobre o comportamento do público-alvo, expectativas, pontos de dor do negócio, pode auxiliar a orientar o desenvolvimento de produtos ou serviços, que possam de alguma forma, atender as expectativas e necessidades dos consumidores.
Diante da pressão das metas de Retorno sobre Investimento (ROI), os gerentes de marketing criam esforços para lutar e entender o impacto gerado pelas despesas de seus departamentos.
Contudo, os dados desempenham um papel essencial para medir e inferir os impactos da campanha em diferentes jornadas de compra do cliente.
Hoje, é através de dados que uma empresa especializada em estrutura metálica, por exemplo, consegue construir o seu reconhecimento no mercado.
Através de dados eficientes e boas análises, as empresas conseguem evoluir e reagir com base em insights de dados para prever necessidades futuras e tendências de mercado.
De acordo com uma pesquisa divulgada em 2016, organizações orientadas por dados são até três vezes mais propensas a relatar melhorias significativas diante de decisões que precisam ser tomadas.
Contudo, 62% dos executivos ainda dependem mais de experiência e conselhos para tomar decisões.
Executivos de Analytics devem superar desafios em três áreas, sendo elas elas:
Isso significa que o líder de análises precisa ser capaz de integrar mais fontes de dados de maneira mais fácil, além de aproveitar os avanços da tecnologia para análises mais rápidas.
Contudo, poucos profissionais de marketing possuem a experiência para trabalhar com dados de uma forma eficiente. A grande maioria não tem antecedentes quantitativos ou estatísticos, o que poderia contribuir para na orientação dos números coletados.
Na prática, os dados e análise são tão valiosos quanto os insights que você pode extrair deles. Atualmente, não é difícil se sentir superado pelo fluxo de informação, além de dificultar as próximas ações a serem tomadas.
Ou seja, existe uma preocupação legítima sobre investir em uma nova plataforma ou tecnologia, apenas para descobrir mais tarde que a empresa não é capaz de usá-lo de forma eficaz para o seu pleno potencial.
Considerando a pressão frequente nos gerentes de marketing para entregar resultados em suas atividades, é normal confiar em fórmulas antigas comprovadas e testadas, mesmo não sendo consideradas ótimas.
Entenda que, mesmo que uma decisão tenha sido tomada baseando-se em dados, não significa que ela está correta.
Mesmo que os dados consigam mostrar um padrão ou sugerir um resultado específico, se o processo de coleta de dados ou interpretação for falho, automaticamente levará a decisões erradas. É simples, se não houver informação certa, não haverá grandes decisões.
Manter o foco nos dados pode parecer assustador num momento em que os consumidores têm expectativas e necessidades em tempo real. Trata-se de um caminho que, na maioria das vezes, leva a mudanças significativas e requer uma reflexão interna.
Desafiar e questionar a intuição e a sabedoria coletiva não é uma tarefa fácil de ser executada, mas o número crescente de viradas de jogo que adotaram uma estratégia orientada por dados, deve ser um testemunho de que o que está sendo feito vale a pena.
Por fim, quando as empresas entendem quem, o quê, onde, quando e por que os clientes estão criando engajamento com as campanhas de marketing, elas possuem uma abertura melhor para tomar as melhores decisões.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.