12/03/2024 às 12h49min - Atualizada em 12/03/2024 às 12h49min

RJ: casos de dengue estão 10 vezes maior que o esperado; 31 mortes confirmadas

- Redação
Agência Brasil
O número de casos prováveis de dengue no estado do Rio de Janeiro está dez vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano. A situação permanece no mesmo patamar por mais de três semanas seguidas. O nível 3 de enfrentamento à doença, o mais alto determinado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES,), representa emergência em saúde pública.

De acordo com o painel que monitora casos no estado, são 117.162 registros prováveis até 11 de março. Desses, 3.313 precisaram de internação. Foram confirmadas 31 mortes por dengue.

Em Campos, a Secretaria Municipal de Saúde, divulgou atualização dos casos de dengue e outras arboviroses registrados até a 10ª Semana Epidemiológica, que compreende os meses de janeiro, fevereiro e de 1º a 9 de março. De acordo com a base de dados monitorados pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde, foram registrados 2.935 casos de dengue, entre confirmação laboratorial e clínico epidemiológico. Já chikungunya foram 90 casos. Não há registro de zika.

Na estratificação mensal, os casos de dengue ficaram assim: em janeiro foram 785; fevereiro 1.878 e, em março, até o momento, 272. Para chikungunya foram 45 casos em janeiro, 42 em fevereiro e 3 em março.

Campos decretou epidemia no dia 1º de março em virtude do aumento contínuo do número de notificações das doenças. A partir do decreto, foram estabelecidas novas medidas de enfrentamento e combate à patologia, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Leitos
Apesar de o estado seguir com tendência de alta no número de casos da doença, a secretaria não identifica aumento consistente na taxa de ocupação de leitos, assim como considera estável o número de atendimentos de suspeitas de dengue nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Mais da metade dos registros de casos ocorreram na capital. A cidade do Rio tem 59.776 notificações. Quatro mortes foram registradas na cidade.

Orientações 
arte dengue

arte dengue


A Secretaria Estadual de Saúde reforça que 80% dos criadouros Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, estão dentro de lares e quintais. Daí, a importância de evitar focos de água parada.

Outra recomendação é não se automedicar e procurar atendimento de saúde em casos de sintomas. Os principais são febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, prostração, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo.

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor é importante evitar a formação de criadouros, como manter caixa d’água bem vedada, colocar areia em vasos de plantas, não permitir que garrafas velhas e pneus acumulem água da chuva e limpar bem calhas de casas.

A proteção individual pode ser feita com a aplicação de repelentes, uso de calças e camisas com mangas compridas, e manter telas de proteção em janelas e portas.

Em todo o país, 2024 apresenta 1,5 milhão de casos prováveis e 391 mortes confirmadas.

 
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