01/03/2023 às 13h09min - Atualizada em 02/03/2023 às 00h00min

‘Tropicalismo Selvagem’ chega a seu 100º episódio com entrevista de Marília Parente

Apresentado pelo radialista Mateus Mello, no YouTube, o projeto alcança marca de cem entrevistas na live que vai ao ar nesta quinta-feira (2), às 21h

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Divulgação
Idealizado como um projeto para o TCC do radialista e, atualmente, estudante de música, Mateus Mello, o programa ‘Tropicalismo Selvagem’ chega a um marco especial após iniciar, em 2020, o quadro ‘Conhecendo Artistas’. Nesta quinta-feira (2), às 21h, a live no YouTube que promove entrevistas semanais com artistas musicais chega ao seu 100º episódio, com a participação da cantora e compositora pernambucana Marília Parente.
Expoente da cena musical de Pernambuco, que teve seu disco extremamente elogiado pela crítica especializada, em 2019, Marília Parente ainda vem colhendo frutos do último trabalho. “Acredito que contar sua história e um olhar distante para o disco, pode ser uma nova perspectiva sobre ele. Além disso, essa é uma das vantagens do meu programa, quis conversar com uma pessoa que está a quase 3 mil km de onde eu moro, para poder ouvir sua história e divulgar sua arte para as pessoas que acompanham meu programa e querem conhecer um pouco mais sobre a artista”, explica o apresentador.
E este é o principal objetivo do ‘Tropicalismo Selvagem’: criar um espaço para os artistas (novos e redescobertos) contarem suas histórias e registrar o momento que estão vivendo. “Isso pode acontecer a partir de um lançamento ou de um projeto que há muito tempo lançou e não teve a oportunidade de falar a respeito”, salienta Mateus.
CEM ENTREVISTAS
Com a marca de cem entrevistas realizadas e disponíveis no canal do YouTube, Mateus Mello relembra nomes que passaram pela atração, como a banda Canela’ (edição #12), que está chegando a 100 mil plays em menos de duas semanas do lançamento do single ‘Camaleão’; o vocalista da banda O Grilo, Pedro Martins (edição #15); o cantor e compositor Jota.Pê (Ed.#20); Jonathan Ferr (edição #32) e Filipe Volpi (edição #45). “Acredito que esses foram alguns dos que passaram por lá e acabaram despontando um pouco mais pro mainstream”, comenta o apresentador, que também ressalta os bate-papos que teve com Di Melo (edição #50), Gui Silveiras (edição #87), Ana Luíza (edição #81) e Margareth Reali (edição #82).
Antes de ir para o YouTube, inclusive, o projeto teve início, em 2014, como um blog onde Mateus reuniu mais de 100 textos com resenhas de discos e informações sobre eles, por perceber que não conseguia encontrar com facilidade esse tipo de conteúdo a respeito dos discos que gostava. “Acredito que a entrevista com o Di Melo foi uma das mais marcantes, justamente porque ele fazia parte da lista dos discos que escrevi no começo do meu blog. Ou seja, uma pessoa que fez parte das origens da minha ideia do ‘Tropicalismo Selvagem’. Então a oportunidade de poder entrevistá-lo foi um sonho realizado”, comenta o radialista. “Além dessa, poder entrevistar músicos como o baixista Ney Conceição (edição #95), que é um dos principais músicos do instrumento na atualidade, Laura Finnocchiaro (edição #61), que fez parte do Rock in Rio II, em 1991, e o sambista Douglas Germano (edição #28), compositor paulistano, foram marcantes para mim”, completa.
NOVAS POSSIBILIDADES
Comum a todos os episódios do ‘Tropicalismo Selvagem’, a pergunta que Mateus faz ao convidado sobre o nome do canal será mantida neste e em muitos próximos episódios. “Gosto de manter a mística do conceito que deu origem ao nome do programa e ouvir o que as pessoas pensam ao tentar imaginar o que eu estava pensando quando criei. O que posso dizer é que tenho fortes raízes nas ideias antropofágicas dos modernistas e nas possibilidades que os tropicalistas começaram a fazer com a cultura. Mas, o que acho mais divertido na hora de perguntar isso é que o termo é, ao mesmo tempo, ambíguo e um pleonasmo. O que transforma cada resposta em única e espontânea”, destaca.
Para 2023, a ideia do projeto é seguir levando pessoas que têm histórias e trabalhos musicais que possamos escutar e continuar na toada de descentralizar a busca cultural, ouvindo novas possibilidades sonoras e de trajetórias na música. “Quero trazer artistas independentes de todos os estados e estilos de música, porque essa é a cultura brasileira e a mentalidade do meu programa, das mais diversas expressões e gêneros”, finaliza Mello.
SERVIÇO
A 100ª entrevista do programa ‘Tropicalismo Selvagem’ vai ao ar nesta quinta-feira, dia 2 de março, a partir das 21h, no canal do YouTube, disponível em: youtube.com/tropicalismoselvagem
Mais informações no Instagram @tropicalismoselvagem

+ SOBRE MATEUS MELLO
Apaixonado por música e todas as suas possibilidades, Mateus Mello é radialista formado pela UNESP - Bauru e está no último ano do bacharelado em Música, pela Faculdade Santa Marcelina. Nascido e criado em São Paulo capital, desde cedo começou a desbravar sons e conhecer novas músicas, é extremamente eclético e aberto a todo tipo de experiência sonora. “Eu era conhecido por ser o amigo que enviava músicas com menos de 10 visualizações no Youtube para as pessoas”, diz. Mateus Mello, ainda, é pianista há pouco mais de 20 anos e é professor do instrumento há quatro anos. Além de apresentar o ‘Tropicalismo Selvagem’, o radialista também mantém uma parceria com Serginho Sagitta, na apresentação do programa ‘Contraponto’, também exibido pelo YouTube semanalmente.
 
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