A realidade nas ruas contrasta com o que foi anunciado. Em vez de coletivos modernos e sustentáveis, a população enfrenta pontos lotados, longas filas e uma frota antiga, que há anos não passa por renovação significativa.
Com a redução no número de ônibus em circulação, as vans se tornaram a principal alternativa para quem depende do transporte público. O improviso, porém, virou rotina — e com ele vieram a superlotação, a correria e as reclamações diárias dos usuários.
Em maio, um ônibus elétrico chegou a circular em fase de testes pelas ruas da cidade, despertando expectativas. Silencioso, climatizado e livre de emissões, o veículo representava a esperança de um novo ciclo para o sistema de transporte. No entanto, cinco meses depois, o projeto não avançou.
De acordo com o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), a implantação da frota elétrica exige a construção de estações de recarga específicas, o que demanda tempo e alto investimento.
A Prefeitura informa que, no momento, não dispõe de segurança financeira para custear a iniciativa de forma independente e aguarda uma definição do Governo Federal sobre a responsabilidade pela infraestrutura necessária.
Sem previsão da niva frota, os usuários seguem enfrentando os mesmos desafios de sempre, especialmente nos horários de pico, à espera de um transporte público mais digno e eficiente.
































