Em entrevista ao podcast “Jogando para a Plateia”, conduzido pelos apresentadores Jimmy e Fábio Ferrari, Ana Carolina conta sobre como batalhou muito para mudar a sua própria história, viajou o mundo e encontrou na moda uma oportunidade para transformar a vida de milhares de pessoas através da inclusão.
“As marcas não procuram as pessoas com deficiência para associar o produto delas”, afirma Ana Carolina, que teve a ideia de criar a Amar.te Moda Humanizada após comprar algumas peças de roupa para revenda no bairro do Brás, em São Paulo, conhecido pelo intenso comércio de itens de vestuário. A empreendedora percebeu que havia algo de errado quando se deu conta de que a maioria dos modelos vendidos pelas lojas tradicionais não condizem com a realidade da população.
Episódio discute capacitismo e acessibilidade no mundo da moda - Imagem: Divulgação
O capacitismo, preconceito contra pessoas com deficiência, na indústria têxtil é outro fator que motivou Ana Carolina a seguir a sua jornada no empreendedorismo. “24% da população brasileira têm algum tipo de deficiência e as empresas não veem eles como consumidores”, destaca a empreendedora, que decidiu transformar essa realidade criando a própria marca de roupas especializada em modelos inclusivos.
Para alcançar o sucesso da marca, a empreendedora conta que estudou muito para desenvolver suas peças e conversou diretamente com seu público-alvo, para entender quais são as necessidades de cada cliente. “Eles têm que estar presentes em todo o processo, nada é feito para eles sem eles”, ressalta Ana Carolina. Hoje, a marca criada pela empreendedora está nas passarelas do London Fashion Week, um dos mais importantes eventos de moda do mundo.
"Ela transformou uma realidade difícil em energia para melhorar a própria vida e a vida de milhares de pessoas através da Moda Humanizada. Isso é incrível, uma história que precisa ser contada”, destaca o apresentador, sobre o bate-papo com a empreendedora Ana Carolina Andrade.
Assista na íntegra.