A chegada do mês de maio faz acelerar os corações de muitas noivas que estão na iminência de subir ao altar. Essa tradição de associar maio aos casamentos tem diferentes origens, e algumas até curiosas. Vão desde o retorno à temporada dos banhos após o inverno rigoroso do hemisfério norte, passando pelo desabrochar das flores pela chegada da primavera europeia, até a tradição católica de celebrar a consagração de Maria. Mas, independentemente da história, uma coisa há em comum em todas elas: as alianças estão sempre presentes.
O uso das alianças, por sinal, também traz uma origem inusitada: ela foi primeiramente adotada por volta de 3.500 a.C. por egípcios e hindus, e seu uso foi reforçado posteriormente pelos antigos romanos. Eles acreditavam que uma veia ligada diretamente ao coração passava pelo quarto dedo da mão esquerda. Alguns registros mostram que, a partir do século IX, a Igreja Católica adotou oficialmente essa tradição, e desde então o objeto passou a ser elemento indispensável nas celebrações matrimoniais.
Hoje, a aliança de casamento tornou-se sinônimo de amor e de fidelidade, mas também de perpetuidade da união. Por isso, a peça ganhou status com o passar dos anos, e o ouro foi incorporado como material culturalmente usado, simbolizando justamente essa imortalidade. “O ouro é um dos materiais mais puros da natureza, e traz consigo um valor que representa o significado da própria família. Daí essa cultura de utilizá-lo para um compromisso tão importante, e que nasce para ser eterno”, explica Joalysson Conrado, designer de joias especializado em peças de alta joalheria e a mente por trás da Jeecler, primeira marca brasileira de alianças de luxo com modelos inteiramente autorais.
“Em se tratando de um casamento, que remete a durabilidade, a legado, ao surgimento de uma nova família, a aliança precisa ser algo inesquecível, que ostente o amor presente na vida do casal”, defende o designer.
Para o fundador da Jeecler, a busca dos casais costuma ser exatamente por essa genuinidade de cada peça, mostrando que a aliança é também a força de cada relação conjugal. “Um casal que prima por uma aliança que descreva seu amor quer uma peça excêntrica, única, que revele a grandiosidade e a harmonia dessa relação. Os casais de hoje investem nisso porque sabem que passa a ser uma joia da família, uma chave que dá acesso a valores mais preciosos que qualquer tesouro”, argumenta.