11/06/2019 às 09h42min - Atualizada em 11/06/2019 às 09h42min

Equipes de abordagem social do Creas e Centro Pop de Campos em capacitação

O curso é sobre o serviço especializado de abordagem social

Supcom
Reprodução

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS) promoveu, nesta segunda-feira (10) capacitação sobre o serviço especializado de abordagem social com foco em crianças/adolescentes/famílias em situação de vulnerabilidade e violação de diretos. O curso foi direcionado às equipes responsáveis pelas abordagens que atuam nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Centro de Referência para População em situação de rua (Centro Pop) e teve objetivo de nivelar o atendimento entre os equipamentos, visando o seu aprimoramento.

O evento aconteceu no Creas 3. A assessora chefe da Vigilância Socioassistencial da SMDHS, Fernanda Cordeiro, e o vice-presidente do Conselho de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMPDCA) e assistente social do Acolhimento Lara, Renato Gonçalves, foram os palestrantes.

O secretário da pasta, Marcão Gomes, afirmou que foram  discutidas questões relacionadas à operacionalização do serviço de abordagem, "como conhecimento do território, informação, comunicação e defesa de direitos, escuta, orientação e encaminhamento para a rede de serviços, articulação entre a rede socioassistencial e intersetorial, bem como com os órgãos do Sistema de Garantia de Direitos", detalhou Marcão.

Segundo Fernanda, o serviço especializado em abordagem social desenvolve ações continuadas e planejadas de aproximação, escuta qualificada e construção de vínculo e de confiança com pessoas e famílias em situação de risco pessoal e social nos espaços públicos para atender, acompanhar e mediar acesso à rede de proteção. "É um serviço delicado e processual. No primeiro contato, a criança foge dos técnicos, mas a gente precisa aplicar estratégias de aproximação", disse Fernanda.

A gerente de Proteção Social Especial de Média Complexidade, Fabiana Teixeira, acrescentou que a  intenção é "aprimorar a identificação de potenciais/situações de violação de direitos aos públicos prioritários, como crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência, conforme indica a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais", explicou.


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