A prisão na Espanha de pessoas que estariam envolvidas em manipulação de resultados de jogos de futebol no país, inclusive na primeira divisão nacional, é a novidade em relação à corrupção que acomete o futebol . No sábado (25/05) no Brasil o ex-jogador de futebol Roni, do Fluminense, foi preso no estádio Mané Garrincha em Brasília por suspeita de fraudes em borderôs de ingressos de jogos de futebol.
Além de Roni, também foi preso no estádio Mané Garrincha o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos. Os dois foram soltos no domingo (26/05). O caso da Espanha, que veio à tona nesta terça-feira (28/05), teria envolvido o clube de futebol Valladolid, presidido pelo ex-jogador Ronaldo Nazário, conhecido como “Fenômeno”.
Em 2018 no Brasil foi divulgado um suposto esquema de manipulação de resultados no futebol paraibano, que teria envolvido dirigentes esportivos e árbitros de futebol. Em 2017, o clube de futebol Barra Mansa, que foi rebaixado no Campeonato Carioca das divisões inferiores, teria participado de um suposto esquema de manipulação de resultados. Estes são alguns dos escândalos mais recentes de corrupção no futebol.
Na segunda-feira (27/05) completaram-se quatro anos da deflagração do escândalo de corrupção “FIFAgate”, que resultou na prisão na Suíça de dirigentes esportivos sul-americanos, dentre eles o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que segue preso nos Estados Unidos, condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro, suborno e formação de quadrilha.