A palavra retinoblastoma entrou para os noticiários, nos últimos dias, após o apresentador Thiago Leifert expor para o público o problema ocular identificado na sua filha de 1 ano e 3 meses. No entanto, profissionais como a Dra Renata Catem, já alertam para estes casos há tempos. “Quanto menor a lesão, há maior chance de cura. A prioridade é a vida, a manutenção do globo ocular e manutenção da visão,” revela a oftalmologista.
A pequena foi diagnosticada com esse tipo de câncer raro nos olhos que tem origem nas células da retina, o mais comum entre os tumores infantis. E sim, pode ser grave.
A doença pode ou não ser hereditária, cerca de 40% dos casos têm herança familiar. Por isso, o melhor passo para preveni-la é realizando o exame de mapeamento de retina, que auxilia na identificação de diversos problemas na região ocular. Caso a criança tenha este mesmo problema na família, ela deve ser acompanhada até os cinco anos de idade.
Saiba identificar os sintomas:
De acordo com a Dra Renata Catem, os principais sintomas são: vermelhidão na parte branca dos olhos, reflexos brancos no fundo dos olhos, sangramento na parte anterior do globo, olhos se movendo de forma não conjunta e problemas de visão podem ser indícios da doença.
O diagnóstico é feito nas crianças entre 1 a 2 anos de idade e caso a situação esteja grave ou avançado, somente um oftalmologista especializado poderá orientar. É importante lembrar que o retinoblastoma tem tratamento e que o diagnóstico deve ser feito o mais breve possível.
A oftalmologista ainda ressalta que, mesmo sem indícios, é importante levar a criança ainda no primeiro ano de vida a um profissional, e se certificar de que não há problemas de saúde.