A pesquisa da 451 Research considera a infraestrutura 5G como o upgrade de rede de maior impacto e mais difícil já enfrentado pela indústria de telecom. De acordo com a pesquisa, o 5G faz parte do complexo movimento de transformação digital que engloba a convergência de TI/redes e mudanças radicais em como software é criado e implementado.
O estudo intitulado Esperanças e Medos da Indústria de Telecomunicações: dos custos da energia elétrica à transformação do Edge Computing, realizado com 105 tomadores de decisão de operadoras globais de telecom com conhecimento e visibilidade das estratégias e dos planos de implementação para 5G e para edge computing, revela novos insights sobre como as operadoras globais estão se preparando para a transição para o 5G e Edge Computing.
O estudo buscou, ainda, escutar diretamente dos técnicos, ou seja, das pessoas que são encarregadas pela implementação do 5G, quais são as tecnologias e serviços viabilizadores que mais contribuirão para o sucesso do 5G ao longo da próxima década e, ao mesmo tempo, descobrir quais os desafios únicos que o 5G e o Edge Computing apresentam.
Para David Michlovic, diretor de ofertas para a Região das Américas na Vertiv, um dos pontos-chave da pesquisa da 451 Research é que a tecnologia 5G aumenta o calor nos pontos de Acesso de Serviço das operadoras de telecomunicação e que a falha dessas empresas em refrigerar adequadamente seus novos sistemas de TI resultará em quedas na rede.
Michlovic explica que a tecnologia 5G está se espalhando rapidamente pelo espaço de acesso incorporando a computação no espaço de telecom, consumindo muita energia e gerando muito calor. "Hoje, as antigas centrais de comutação parecem e funcionam como data centers de edge, mas a verdade é que elas por serem tradicionais, nunca foram projetadas para isso e o impacto sobre esses pontos de acesso de serviço tem sido dramático", conta o diretor da Vertiv.