16/03/2020 às 15h07min - Atualizada em 16/03/2020 às 15h07min
Chuva regular no início de ano beneficia agricultura em Campos
Bom índice pluviométrico deixa otimistas o homem do campo e autoridades do setor, que apostam em estabilidade e ganho na produção.
Supcom
Supcom O ano de 2020 começou animador para quem vive da agricultura e da pecuária em Campos, com bons índices de chuva bem distribuída por todo o município. De 1º de janeiro a 13 de março deste ano, a Estação Climatológica da Defesa Civil municipal já registrou 412 mm, uma das melhores médias dos últimos anos, comemorada pela Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária.
De janeiro a março de 2017 foram 224 mm, com acumulado de 774 mm no final do ano. Em 2018, foram 514 mm até março, acumulando mais de 1.000 mm ao final de 12 meses. Já no ano passado, os três primeiros meses somaram 145 mm, com o acumulado até o final do ano atingindo 894 mm. Os dados são da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil.
"A média do índice pluviométrico tem se mantido boa nos últimos anos e isso é ótimo para o campo e, em geral, para a população, que tem a garantia de preços mais estáveis. Em períodos de seca severa, a produção cai, a oferta de produtos diminui e temos como consequência a alta de preços dos alimentos. Por isso é muito gratificante termos chuvas bem distribuídas durante todo o ano", observa o secretário de Agricultura, Robson Vieira.
Situação que anima, principalmente, os produtores da agricultura familiar espalhados por todo o município, grande parte nos assentamentos rurais. Caso de Vilma Mota, há 20 anos cultivando de tudo um pouco em seu lote em um dos assentamentos Zumbi. “A chuva é uma bênção. Com ela, temos a certeza de dias melhores e de fartura para nossas famílias”, destacou.
O secretário lembra que há poucos anos, todo o Norte/Noroeste Fluminense sofreu com uma estiagem por vários anos, com perdas na agricultura e na pecuária, culminando com a morte de animais e quedas em diversas safras. “As chuvas na região sempre foram sazonais. Mas cabe a todos atuar de forma consciente, com medidas como a proteção e recuperação de nascentes, para minimizar os efeitos de períodos secos”, conclui Robson.