A 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou, na tarde desta quarta-feira (16), o volante Willian Arão, do Flamengo, a pagar R$ 4 milhões ao Botafogo por perdas e danos, devido à sua conturbada saída. O jogador ainda pode recorrer dentro do próprio TST.
O relator do caso, o Ministro Alexandre Luiz Ramos, entende que o Botafogo não tem direito ao valor da multa rescisória prevista na época, já que o atleta só assinou com o Rubro-Negro após o fim de seu vínculo com o Glorioso. Diante disso, apontou que o acordo não contava com renovação automática, e foi acompanhado pelo Ministro Breno Medeiros. O Ministro Presidente da Turma, Ives Gandra, abriu divergência, mas confirmou a decisão.
No entanto, Arão terá direito a receber os R$ 400 mil reais previstos inicialmente em seu contrato com o Botafogo.
Relembre o caso
Willian Arão foi um dos destaques do Botafogo na Série B de 2015. As partes já estavam em litígio no fim da temporada, quando o clube depositou uma quantia de R$ 400 mil em juízo ao jogador, na esperança de fazer valer uma cláusula de renovação automática. Porém, o valor foi devolvido pelo atleta.