É o que estima a Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL). A previsão leva em conta o cenário econômico do país, análise de mercado e a proximidade das vendas de fim de ano. De acordo com a entidade, os lojistas da cidade estão preparados e com expectativas de que a data, que ocupa o segundo lugar no ranking entre as mais importantes do segundo semestre para o varejo, seja um bom período de vendas.
Nas casas especializadas em brinquedos, há expectativa de bom movimento em razão da data. O comerciante Alamir Chacur, da tradicional Feira Livre, admite que irá estender o horário de atendimento de suas duas lojas no Centro.
"Aqui nós vamos trabalhar em dois turnos no sábado em respeito às crianças. Não podemos apenas pensar no resultado comercial, mas principalmente em servir. O lojista campista tem que trabalhar mais e reagir. Do contrário, será sufocado pelos que vem de fora", comentou.
Mesmo com a estagnação da economia, o Dia das Crianças, avalia Alamir, é uma das datas que mais resiste à crise que afeta as famílias brasileiras.
"Por mais que os pais passem por dificuldades, eles não querem chegar em casa e ver uma criança triste. A criança não depende de si para ser alegre, mas de seus pais. O brinquedo é a sua joia", acrescentou.
A data, com forte apelo emocional, exerce uma influência positiva nas vendas, já que as crianças costumam ganhar mais de um presente, uma vez que - além dos pais - avós, tios, padrinhos e irmãos costumam presentear também.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), Orlando Portugal, admite que o percentual de 4% projetado pela CNDL não deve ser aplicado em relação ao comércio local. “Nossa cidade tem sofrido muito os efeitos da crise. Então, creio que podemos esperar por algo abaixo, mas também não muito distante da média nacional”.
“Para conseguir bons resultados é importante que os lojistas aproveitem a ocasião para realmente focar na atração do cliente, oferecendo facilidades, promoções e atendimento qualificado, buscando identificar, entender e atender as necessidades do cliente”, reforça o líder lojista.
No ranking dos itens que devem ser mais comprados aparecem: roupas e calçados, bonecas, bicicletas, jogos, celulares, tablets, video-games, brinquedos de controle remoto e livros.