ReproduçãoSegundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia solar fotovoltaica tem ganhado força em propriedades rurais. Somente no primeiro semestre de 2019, foram produzidos 32.963kWp, o que representa cerca de 86% do total gerado durante o ano todo em 2018.
Os custos com energia elétrica para o agronegócio são altos e correspondem a uma parcela significativa nos investimentos da produção. A redução no valor despendido com esse insumo faz com que atividades que demandam muita eletricidade custem menos no bolso dos produtores rurais, dando mais liberdade para que esses processos sejam realizados em larga escala.
Os sistemas de irrigação, por exemplo, utilizam grande volume de energia para o bombeamento de água. O uso de resfriadores na produção de leite e de cercas elétricas para o manejo do gado também são exemplos de custos mais baixos que podem ser alcançados a partir do uso de energia solar fotovoltaica.
O sol é uma fonte de energia renovável, que não emite gases poluentes no momento da geração e permite que as diferentes etapas do agronegócio sejam realizadas com mais sustentabilidade. Ter a autonomia de gerar a própria energia é uma ótima alternativa para não sofrer com as instabilidades que ocorrem nas zonas rurais, deixando os produtores menos dependentes do fornecimento das redes de energia convencionais.
Benefícios que fizeram com que uma fazenda, no município de Catalão (GO), optasse pela implementação de um sistema solar fotovoltaico. Foram instaladas seis usinas, cada uma com potência de 50 kWp. No período de 25 anos, serão economizados R$3.742.500,00, valor acompanhado do uso de uma fonte de energia que contribui com a preservação do meio ambiente e corresponde à necessidade de abastecimento energético da propriedade.
