Presente no Brasil desde 2013, a rede de telefonia de dados móveis 4G se expandiu de norte a sul e hoje é uma realidade nacional. Segundo levantamento recente da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), nos primeiros sete meses de 2019, o 4G alcançou 160 novos municípios, chegando a um valor de 4.589 localidades e atendendo a 96,2% da população.
Os números de chips 4G vendidos nos primeiros cinco meses deste ano também impressionam. O brasileiro ativou neste período 12,3 milhões de novos chips, montante que se soma a uma quantidade ainda maior já utilizada para atender aos 142 milhões de celulares 4G no País.
Além da ampliação da infraestrutura 4G, esta tecnologia também sofreu mudanças significativas em seu funcionamento nos últimos anos. As mais expressivas dizem respeito à frequência de transmissão, que, por meio da autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), começou a ser utilizada na faixa de 700 mega-hertz (MHz), trazendo vantagens por possuir um alcance maior que a frequência anterior (2.600 MHz). Há também a chegada ao mercado do LTE 4G, conhecido comumente por 4G+ ou 4.5G, que aumenta a transmissão de dados e suportar uma velocidade de até 100Mbps (dependendo da região e da operadora).
Conexão 4G onde não chega a banda larga fixa cabeada
Por meio de projetos governamentais e esforços das grandes operadoras de telefonia no País, a rede 4G consegue abraçar cada dia mais as localidades de difícil acesso, sendo uma alternativa para a conectividade de municípios inteiros que não dispõe da internet fixa cabeada de banda larga nos domicílios, seja por ADSL ou fibra ótica. Para atender à parcela da população que vive nestas localidades, novas tecnologias entram no mercado oferecendo soluções que extrapolam a usual aplicação do 4G em celulares, como é o caso do Modem 4G com Wi-Fi (MD-4000), da Aquário, que utiliza um chip (seja da Claro, Tim, Vivo ou Oi), para transmitir via Wi-Fi o sinal de internet 4G/3G, além de apresentar saída para conectar um aparelho de telefone para serviços de voz como um telefone fixo.
“Hoje, as tecnologias 4G possibilitam ao usuário uma experiência de conectividade em locais onde a banda-larga fixa cabeada não é uma opção viável”, comenta Douglas Sendeski, presidente da empresa Aquário. “Vemos, por exemplo, que residências em áreas rurais, negócios móveis como food truck e pequenas empresas podem ter Wi-Fi com um simples chip de celular”, completa.