Plano de Contigência de Campos tem mitigado efeitos de fenômenos naturais

Da Redação
25/01/2025 11h15 - Atualizado há 4 dias
Plano de Contigência de Campos tem mitigado efeitos de fenômenos naturais
O secretário municipal de Defesa Civil, coronel Alcemir Pascoutto, destacou que o plano municipal abrange ações específicas de cada órgão para diminuir os impactos diante de desastres naturais / Foto: Secom

Abrangendo ações específicas de cada órgão, o Plano de Contingência de Campos tem norteado as medidas necessárias diante de situações de emergência. Segundo o secretário municipal de Defesa Civil, coronel Alcemir Pascoutto, o plano é a ferramenta mais importante diante da iminência de fenômenos naturais. 

"O plano de contingência será sempre uma ferramenta que vai dar para a gente o suporte de trabalhar de forma correta, buscando cada vez mais resolvermos aquele problema que está acontecendo. Então, essa ferramenta, se ela for bem instrumentalizada, permite realmente que vidas não sejam ceifadas, permitem que cada secretaria desenvolva o seu trabalho com cada vez mais rapidez para atender a população", afirmou Pascoutto. 

O coronel explicou que através do Plano de Contingência o município está preparado diante de situações que podem acontecer, como chuvas fortes seguidas de alagamentos, desabamentos, inundações, enxurradas, entre outros desastres. Geralmente, o Plano é revisto a cada ano e sofre alterações em casos de necessidade. 

"O Plano de Contingência nada mais é do que um instrumento onde nós temos tudo muito bem detalhado sobre competência de cada órgão. Em um desastre, por exemplo, de chuvas intensas, como aconteceu em Santo Eduardo, ali nós vamos verificar a condução dos trabalhos de cada órgão. Órgãos internos e órgãos externos, que pode ser federal ou estadual. Todos têm que trabalhar em harmonia", pontuou o secretário. 

O Plano abrange desde à prevenção e o monitoramento constante das condições climáticas, até evacuação de áreas de risco, acolhimento de vítimas, criação de abrigos temporários e coordenação com órgãos de segurança, saúde e assistência social.   

Ainda de acordo com Pascoutto, diante do Plano de Contingência todo trabalho é feito de forma coordenada e cada órgão tem um estágio correto para poder atuar. “Por exemplo, a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social atua logo no primeiro momento do desastre, porque ela tem que caminhar com a Defesa Civil para ir verificando. Nós vamos como Defesa Civil verificando a questão de risco, já a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social vai vendo as coisas de caráter social. A Secretaria de Saúde também tem que se fazer presente nesse primeiro estágio, porque muitas das vezes precisa de levar para abrigos, e essas pessoas para irem para o abrigo têm que passar por uma avaliação médica. A Secretaria de Educação tem que também participar desse processo, porque muitas das vezes a gente tem que escolher escolas para usar como abrigos. Então, todas essas sequências de procedimentos, cada um respeitando as suas responsabilidades, é que nós falamos do que vem a ser um plano de contingência”, explicou. 

O secretário utilizou a enchente ocorrida em março de 2024 em Santo Eduardo como um exemplo que como o Plano de Contingência foi eficaz no município para diminuir os impactos causados pelos fenômenos naturais. “Lá em Santo Eduardo, por exemplo, nós atuamos e conseguimos. Não morreu ninguém, conduzimos o trabalho social e agimos depois. Nós, por exemplo, estamos acabando de limpar o córrego que corta lá o distrito de Santo Eduardo. As máquinas da Asflucan e da Secretaria de Agricultura estão limpando esse córrego para melhor escoamento da água. Então, não é que a gente esteja evitando o desastre. O que nós estamos fazendo é procurarmos trabalhar para que se houver o desastre, ele aconteça com menos intensidade e que a gente possa atuar com tudo o que a gente tem de mecanismos, seja material ou humano, para restabelecermos a situação”, concluiu. 

Fonte: Secom

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