A necessidade da transformação digital para um negócio se destacar deixou de ser um diferencial e se tornou questão de sobrevivência para as marcas no mercado do varejo. O setor está cada vez mais competitivo e repleto de possibilidades, com a multiplicidade de canais de compra e de comunicação para manter o relacionamento com os clientes.
No Brasil e no mundo, ano a ano surgem novas tecnologias que estão revolucionando o segmento e os hábitos de consumo. A pandemia de covid-19 provocou mudanças profundas no perfil do consumidor. O e-commerce cresceu expressivamente e a tendência é que seja potencializado ainda mais.
O comércio eletrônico brasileiro faturou mais de R$ 262,7 bilhões em 2022, registrando alta de 1,6% em relação a 2021, conforme dados de pesquisa realizada pela NielsenIQ Ebit. As pessoas buscam comodidade e as empresas juntam esforços para se adaptarem e garantirem as melhores experiências possíveis, utilizando-se dos novos recursos disponíveis.
O perfil de consumidor da era 5.0 é um indivíduo que transita por diferentes canais de consumo e de comunicação. Isso levou as organizações a investirem mais em omnichannel, tendência que tem como base a convergência, ou seja, a concentração de todos os canais utilizados por uma empresa. Dessa forma, torna-se mais tênue para o consumidor a linha entre o mundo digital e o off-line, com a integração de lojas físicas, virtuais e compradores, de modo a garantir experiências completas em todas as plataformas.
As marcas também estão atentas às necessidades de cada grupo, tendo em vista que é preciso dialogar com diferentes públicos e gerações. Cada perfil tem suas características de comportamento e de consumo. A geração Z, por exemplo, é composta por nativos digitais. Ou seja, aqueles que consideram as ferramentas digitais como base para atenderem às suas demandas. Ao mesmo tempo, esse grupo valoriza as conexões geradas pelo presencial.
Outro ponto importante a ser levado em consideração é o engajamento dessa nova geração com causas relevantes, como o ativismo ambiental. Os mais jovens, da geração Alpha, têm forte consciência socioambiental e já compreendem a importância de viver em um mundo híbrido. Esses novos hábitos impactam diretamente o consumo e a forma como as marcas devem se relacionar com os clientes. Afinal, o consumidor tem o poder de decisão em suas mãos.
O Grupo Leonora, por exemplo, tem desenvolvido iniciativas e novidades que atendam a esses novos públicos, tanto no que se refere aos produtos como aos seus canais de comunicação e experiência de compra. Recentemente, foi lançada a coleção Plantaholic, com itens reciclados ou recicláveis. A organização também abandonou totalmente a realização de testes de produtos em animais.
Em termos de comunicação e relacionamento, foi lançado o projeto de site B2C em 2020, com foco na usabilidade e experiência do consumidor. A empresa também está analisando a presença em marketplaces, plataformas que estão crescendo muito. Além disso, o Grupo Leonora redesenhou as estratégias de suas redes sociais, investindo mais em influenciadores e microinfluenciadores digitais, com foco em comunicação regional. O intuito é comunicar para todos de forma plural e diversa.
*Por Bruno Astolfi, Marketing manager do Grupo Leonora