09/05/2023 às 16h42min - Atualizada em 10/05/2023 às 00h03min

Brasil tem posição de destaque no ranking dos dez países com maior potência em energia solar

O país saiu da 13ª colocação em 2021, assumindo a oitava em 2022 no ranking internacional.

SALA DA NOTÍCIA Daniely Borges
Foco Comunicação
Rafael Castro, diretor de expansão da Aruna Energia Solar - divulgação
O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez países com maior potência instalada e acumulada da fonte solar fotovoltaica, encerrando 2022 com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar. Com esse resultado, o país saiu da 13ª colocação em 2021, assumindo a oitava em 2022 no ranking internacional.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e de sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, instalados em telhados e fachadas de edifícios, por exemplo, além de pequenos terrenos. O balanço considera a potência total acumulada ao final de 2022. De acordo com a Absolar, a oitava colocação do Brasil deve-se ao fato de que 10 GW de potência foram adicionados em 2022. No ano passado, o setor solar atraiu mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos, um crescimento de 64% em relação aos investimentos realizado no setor em 2021.

Ao analisar a capacidade instalada acumulada da tecnologia solar entre 2021 e 2022, o Brasil subiu cinco posições no ranking mundial, saindo da 13ª colocação em 2021 para a oitava em 2022. O ranking é liderado pela China (392 GW), seguido pelos Estados Unidos (111 GW), Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW), Índia (62,8 GW), Austrália (26,7 GW), Itália (25 GW), Brasil (24 GW), Holanda (22,5 GW) e Coreia do Sul (20,9 GW). A fonte solar passou a ser a segunda maior na matriz elétrica nacional em janeiro deste ano. Hoje soma 26 GW em operação no Brasil, responsáveis por mais de R$ 128,5 bilhões em investimentos e mais de 783,7 mil empregos acumulados desde 2012.

Segundo Rafael Castro, diretor de expansão da Aruna Energia Solar, o setor de energia solar distribuída no Brasil só avança e apresenta, a cada dia, um crescimento significativo. “E com a decisão do governo federal, em isentar os impostos federais sobre a importação e venda de peças de painéis solares de fabricação nacional até dezembro de 2026, a previsão é que os painéis solares nacionais sejam mais acessíveis para todo tipo de comércio pequeno ou médio, assim como para o uso residencial, comparados ao início da tecnologia, gerando assim milhares de investimentos e empregos. Além disso, não podemos deixar de ressaltar os benefícios ambientais desse tipo de energia, e ainda a economia na conta de luz de até 90%, tornando-se a alternativa mais viável para a redução dos custos de energia elétrica”, explica.
 
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