As fintechs começaram a ganhar popularidade, provando que vieram para ficar e fazer parte do universo financeiro. Para Jennifer Chen, que atua como intermediadora de negócios entre empresas e investidores, esse tipo de serviço foi muito visado e teve expansão durante a pandemia. “Antes, muitas pessoas estavam acostumadas com a realização de pagamentos e a efetuação de outros serviços nas agências financeiras. Com a chegada da Covid-19, isso acabou gerando aumento na busca por produtos digitais, que são mais práticos e evitam o deslocamento e contato social”, comenta.
Essas empresas ou startups oferecem serviços financeiros com soluções mais simples e baratas para as pessoas. O termo fintech surgiu das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia). O diferencial está justamente na forma com que essas prestações de serviços acontecem. Totalmente digitais, elas utilizam a tecnologia como principal aliada em relação a outras empresas tradicionais do setor.
Quebra do SVB e os reflexos no mercado de fintechs
Recentemente, o mundo acompanhou a quebra do SVB (Silicon Valley), a 16ª maior instituição financeira dos EUA. Além disso, o banco também era conhecido por ser o principal financiador de startups.
Elevação de taxa de juros, redução do valor de seus ativos e saques depósitos não segurados foram os principais causadores do colapso. Esta foi considerada a maior quebra de um banco americano desde a crise global ocorrida em 2008. A situação de crise afeta o setor financeiro global, e ainda pode gerar impactos no mercado de investimentos das fintechs.
O SVB tinha participação importante no mundo de várias companhias, entre elas, startups brasileiras que faziam captação de investimentos de venture capital (capital de risco). Com a declaração de falência do banco, estima-se que essas startups tinham mais de US$10 milhões investidos, entre elas, fintechs brasileiras.
Repercussão nas grandes instituições financeiras
Com a notícia de quebra do SVB, surgiram algumas dúvidas sobre instituições financeiras expostas ao caso. Algumas delas, como o Nubank, Inter, Itaú, e empresas, como o Mercado Livre, já se pronunciaram sobre o ocorrido para aliviar seus clientes e investidores.
Apesar disso, economistas também revelam que outras 186 instituições dos EUA podem estar expostas a situações semelhantes a essa. Segundo estudo divulgado pelo Social Science Research Network, os juros altos aplicados pelo Federal Reserve (FED), podem deixar os bancos mais vulneráveis e em risco.
Jennifer ressalta que, com o ocorrido, os investidores também ficarão cada vez mais atentos e criteriosos antes de investir nesses negócios. Geralmente, é realizado o due diligence, processo que faz estudo sobre a empresa, e que tem como objetivo analisar os riscos antes do investimento.
Contudo, ainda há grande potencial de retorno por meio das fintechs através de programas de aceleração. Levando em consideração a quebra do banco SVB e outros fatores que possam atingir essas companhias, elas têm a oportunidade de participar desses programas e elevar seu nível e crescimento no mercado.
Isso é possível através de investimento e mentoria, permitindo que a companhia possa evoluir dentro do período atribuído e então, gerar um retorno do valor investido, que chega a ser em torno de 4 ou 5 vezes maior do que a aplicação inicial.
Dicas importantes para quem pretende investir em fintechs
Mas, antes de fechar um negócio com uma startup desse e de qualquer outro segmento, Jennifer Chen alerta que é necessário avaliar várias informações e ter cautela. A especialista alerta que é extremamente importante se atentar aos seguintes pontos:
“Essas são dicas importantes que todo investidor deve ter em mente”, ressalta.
Sobre Jennifer Chen
Jennifer Chen é CEO e fundadora da JC Capital, companhia que atua no mercado nacional e internacional através da captação de recursos para empresas.
Sócia da Wanaka Capital, empresa de soluções financeiras sob medida, credenciada ao Safra.
É considerada referência no mercado de conexões entre empresas e investidores, além de ser uma das poucas mulheres atuantes no setor de intermediação de negócios.
É formada em Business Administration na Lynn University, na Flórida (USA).
Sobre a JC Capital
A JC Capital é uma companhia que atua no mercado nacional e internacional através da captação de recursos no exterior para setores como agronegócio, hotelaria, infraestrutura, indústria, tecnologia, construção.
A empresa representa Fundos de Investimentos Privados e Bancos Internacionais no Brasil, o que permite a captação de recursos no exterior a custos muito favoráveis, com condições vantajosas para o desenvolvimento de projetos.
A JC Capital oferece uma equipe de estruturação de negócios que seleciona o fundo mais adequado ao perfil dos clientes, possibilitando operações com taxas de juros anuais, prazos de pagamentos e carências favoráveis, tudo de forma transparente, ética, segura e sustentável.