11/04/2023 às 20h00min - Atualizada em 12/04/2023 às 00h04min
destroem a agricultura e prometem acabar com a fome...e viva os globalistas!
por florence rei, química e bióloga
SALA DA NOTÍCIA Florence Rei, química e bióloga
Destroem a Agricultura e Prometem Acabar Com a Fome...E Viva os Globalistas! Por mais absurdo que pareça, essa é a ideia, plano da elite do Fórum Econômico Mundial. E a “Quarta Revolução Industrial” ganhou força nos últimos anos ou, talvez, os absurdos se tornaram mais evidentes, com as propagandas falsas sobre os benefícios para o meio-ambiente e para o homem, da adoção de dietas a base de alimentos criados em laboratórios. Mas a “Quarta Revolução Industrial”, termo concebido pelo fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, não se refere apenas à engenharia genética ou a criação de alimentos geneticamente modificados, mas a um conjunto de práticas tecnológicas atuais, como o uso de inteligência artificial, impressão em 3D, assistentes virtuais ativados por voz, identificação por reconhecimento de face e outras inovações que, na verdade, têm muito mais a ver com o controle de diversos aspectos das sociedades, e não em acabar com a fome, zelar pelas matas, reservas naturais ou meio-ambiente. E pesquisas mostram que os grandes beneficiários dessas inovações são os criadores da tecnologia, investidores e acionistas. Dessa forma, não somente vemos ocorrer o aumento da centralização do poder nas mãos de uma minoria, como também testemunhamos o crescimento de desigualdades, geradas pelo sistema baseado em monopólios que destroem e ameaçam diversos setores da economia, afetando fortemente a agricultura e a saúde do planeta. Hoje, as quatro grandes companhias agroquímicas que dominam o setor, Bayer/Monsanto, BASF, Corteva e Sinochem, que recentemente adquiriu a ChemChina/Syngent, mudaram por completo a antiga concepção de livre cooperação e troca de sementes entre os fazendeiros. Altamente mecanizadas, essas indústrias não estão nem um pouco preocupadas com a saúde, com o bem-estar dos agricultores, com as comunidades rurais ou a terra, mas sim visam lucros, poder, penetração em mercados e privatização de diversos aspectos do mundo natural, como aponta a Coalizão Nacional de Agricultura Sustentável: “A terra e a semente antes não pertenciam a ninguém e eram compartilhadas por todos, replicando a essência generosa do mundo natural. Hoje, esses recursos preciosos são insumos rigidamente controlados e comoditizados.” De acordo com Navdanya International, “o atual sistema alimentar industrial, baseado em monoculturas, uso generalizado de agroquímicos, sementes comerciais/patenteadas e sementes geneticamente modificadas, é um dos principais contribuintes para o desaparecimento de 75% da diversidade genética vegetal no último século. Das 10.000 espécies originais, pouco mais de 150 espécies estão agora sob cultivo e a grande maioria da humanidade vive, hoje, de não mais do que 12 espécies de plantas”. As sementes são o primeiro elo entre a cadeia alimentar e a reposição futura, criando a continuidade da vida. No entanto, hoje a ameaça é imensa. E vivemos a EMERGÊNCIA DA SEMENTE a nível global. Pois o desaparecimento da biodiversidade e a soberania e controle das sementes por parte das grandes indústrias, estão criando uma crise sem precedentes na agricultura e na segurança alimentar do mundo – explica Navdanya International. Portanto, a mesma elite que gerou a crise no setor e no mundo, hoje vêm expulsando fazendeiros do campo e comprando terras para criar culturas verticais, com narrativas subsidiadas pelas grandes corporações e por bilionários como Bill Gates. As práticas industriais vêm destruindo os ecossistemas da Terra e agora responsabilizam os animais pelo impacto no sistema alimentar, no clima e na saúde. E mais, hoje a soberania das terras brasileiras também está sendo ameaçada pela parceria e venda dos recursos naturais nacionais aos chineses. O fenômeno não é local, pois com a mesma voracidade por controlar aspectos, por exemplo, do solo brasileiro, os chineses também “invadem” terras americanas. A presença marcante da China em economias mundiais é inegável e apresenta riscos, como alertam economistas. No Brasil, recursos minerais e agrícolas hoje são escoados facilmente para a China após a compra de portos brasileiros estrategicamente colocados ao norte e sul do país. Sabidamente, os chineses não se preocupam nem um pouco com o meio-ambiente, clima ou emissão de gases. Estes são argumentos vazios que não se “sustentam em pé”, proferidos por globalistas numa marcha obstinada para controlar o mundo. por Florence Rei, formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica.
Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora.
contato: florence.rei.[email protected]