10/03/2023 às 13h46min - Atualizada em 11/03/2023 às 00h02min

Dia do Consumidor | Como preparar seu e-commerce para uma das datas mais relevantes do comércio

Data vem crescendo ano a ano, com alta no volume de faturamento nacional; focar na experiência do consumidor é o segredo, diz especialista

SALA DA NOTÍCIA Wesley Martins

O Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, vem conquistando sua relevância no mercado e crescendo a cada ano. Em 2022, o e-commerce brasileiro faturou cerca de R$ 7,2 bilhões e registrou mais de 16 milhões de pedidos feitos nos primeiros quinze dias de março, segundo a pesquisa realizada pela Neotrust. Quem quiser se destacar durante a semana que antecede a data deve preparar suas lojas virtuais com antecedência.

É no que acredita Eduardo Werner, CEO da Wx3, empresa de tecnologia especializada em e-commerce. “Com o mercado cada vez mais competitivo, o diferencial reside na experiência do consumidor. As fases desde a escolha dos produtos e serviços até a decisão de compra do cliente são determinantes para o sucesso de vendas", comenta.

Pensando nisso, Eduardo separou algumas dicas para ajudar as empresas a prepararem suas lojas virtuais visando a semana que antecede a data oficial neste ano. Confira: 

Estruture seu e-commerce: Uma ótima estrutura permite que o cliente faça buscas bem sucedidas, que as encomendas sejam entregues de maneira correta e que o consumidor saia satisfeito. Uma estrutura ideal de e-commerce é dividida em 3 setores: atendimento, que inclui suporte via chat, e-mail e telefone para tirar dúvidas e responder aos principais questionamentos do cliente; expedição, que cuida da aprovação dos pedidos desde a separação até o envio e emissão das notas fiscais; e marketing, que trabalha na captação de clientes, estrutura campanhas e faz com que toda empresa receba a demanda necessária para que as vendas aconteçam.

Entenda seu produto: É muito importante você saber se as vendas do seu produto são movidas por desejo ou necessidade. Baseado nisso, você poderá traçar a sua estratégia de tráfego com mais chances de acerto. Quem não entende essa diferença, aponta Eduardo, pode acabar investindo verba em processos com pouco ou nenhum retorno.

“Produtos movidos a desejo, como roupas, devem ser trabalhados através de mídia social e influencers. Já produtos movidos a necessidade, por exemplo, uma geladeira, possuem uma jornada de compra completamente diferente. Já existe, no cliente, a consciência que ele precisa desse produto, então ele vai em mecanismos de busca, como o Google”, explica o especialista. 

Foco na experiência do usuário: Certifique-se de que o site seja fácil de navegar, que os produtos sejam apresentados de forma clara e que a finalização da compra seja intuitiva. É importante também investir em suporte ao cliente e oferecer opções diversas de pagamento e entrega, com flexibilidade de datas e custos. Além disso, compartilhe conteúdo de qualidade, com boas fotos dos produtos e um design agradável.“O design da loja virtual deve ser atraente e profissional, transmitindo credibilidade e confiança”, completa Werner.

Fique de olho nas novidades: As tendências do e-commerce podem variar de acordo com o mercado e o público-alvo, mas algumas das principais apostas para os próximos meses incluem o crescimento do social commerce, em que as redes sociais são protagonistas e importantes canais de vendas; sistema de avaliação do produto, uma estratégia eficaz por dividir as impressões de outros compradores daquele item; e o comércio móvel, em que as pessoas fazem compras a partir dos dispositivos móveis. “O comércio móvel está crescendo rapidamente, e essa tendência deve continuar nos próximos meses. As empresas precisam se concentrar em oferecer uma experiência móvel aprimorada e adaptar seus sites e aplicativos para smartphones e tablets”, continua o especialista.

Aposte no e-commerce 4.0: O e-commerce 4.0 nada mais é do que uma gestão unificada das principais áreas do e-commerce: tecnologia, marketing digital, consultoria e suporte técnico. A metodologia permite maior eficiência operacional, agilidade em definir ações, subir campanhas, ter toda decisão centralizada e pronta para execução. Além disso, pode ter redução de custos, mensalidades e fees de agências. 

“Quando todas as frentes são tratadas pela mesma empresa, o cliente percebe a coesão e o cuidado do e-commerce, confia mais na marca e compra sem receios. É nisso que pensamos quando falamos de e-commerce 4.0: apoio às micro e pequenas empresas em todo o processo, desde a implantação de tecnologias, curadoria e marketing digital, até a consultoria e o suporte”, conclui o CEO da Wx3.


 
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