Quando, há 30 anos, poderia-se imaginar que pessoas fossem ganhar dinheiro sem sair de casa? A internet deixou de ser um local apenas onde as pessoas podem se informar ou se divertir. Com a criação e crescimento de diversas plataformas, usuários e empresas fazem grandes negócios na web, fazendo desta sua principal fonte de renda.
Grandes corporações do segmento inovam numa corrida à conquista de mais adeptos em diversas plataformas, que promovem integrações únicas entre os usuários rompendo barreiras e trazendo cada vez mais inovações e praticidade. O Facebook, por exemplo, deixou de ser apenas um perfil de contatos e passou a ser um portal de anúncios de classificados, site de encontros, além dos tradicionais mercados para divulgação de marcas e produtos, que geram receita considerável para a empresa de Mark Zukerberg. E querendo mais, a corporação se prepara para lançar sua própria moeda virtual, que poderá ser usada em transações online.
Outra empresa, a LiveMe Inc, traz uma proposta inovadora para o mercado brasileiro. No ar desde o final de 2016, a corporação apresenta ao público a possibilidade de renda direta com a produção de lives, que gera integração entre o responsável pela transmissão do vídeo ao vivo e aquele que está assistindo ao conteúdo. Líder no mercado asiático, a plataforma desponta nos Estados Unidos e vem conquistando os jovens do país, que ganham um dinheiro extra se divertindo.
Com mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo, o LiveMe está disponível em 85 países e é tido como uma das grandes propostas do mercado digital, que inova a cada dia. “Queremos criar uma plataforma de rede social global de verdade e amigável", diz Cindy Wu, responsável pela expansão brasileira da empresa. Para a Head of Operations do LiveMe, Mango Du, o grande chamariz da plataforma é a produção de conteúdo ao vivo.” Essa é uma característica nossa que não encontramos em outras mídias sociais de transmissão ao vivo, isso deixa o transmissor e os usuários se comunicarem profundamente e efetivamente. Além disso, os usuários podem enviar presentes de moedas para os transmissores, e os transmissores podem sacar o que eles receberam em dinheiro”, diz Mango. "Isso se torna a nossa plataforma com um melhor canal de ganhar dinheiro com a sua fama.”, relata a executiva.
Para conquistar cada vez mais mercado e cair no gosto do brasileiro, a companhia aposta na alta tecnologia e inovação, com uma equipe planejando os passos de sua expansão nacional. Voltada para o planejamento do mercado Brasileiro, que conta com mais de 100 milhões de pessoas conectadas, a gerente de operações do LiveMe no Brasil, Cindy Wu, comenta que o desafio da empresa está na cultura do brasileiro, que vem se adaptando cada vez mais às novas tecnologias. "Hoje em dia o mercado das transmissões ao vivo está crescendo rapidamente, no Oriente e nos EUA ele já tem um mercado consolidado, mas que ainda está em desenvolvimento aqui na América Latina.”, relata Cindy.
“Diferentemente dos outros aplicativos mais utilizados hoje em dia, no LiveMe, além da monetização, um grande diferencial é que o próprio app promove seus transmissores mundialmente, então a visibilidade acaba sendo muito maior. As transmissões ao vivo só tendem a crescer cada vez mais, é a nova forma de se conectar e interagir com as pessoas verdadeiramente sem sair de casa”, completa Cindy Wu.
Desafios
Para a empresa, o mercado brasileiro apresenta alguns desafios arriscados, mas que são mapeados e analisados de acordo com sua amplitude. Os usuários gostam da possibilidade de ganhar dinheiro sem sair de casa. O sucesso do YouTube é apenas bom exemplo disso, que revela nomes como Whindersson Nunes, Carlinhos Maia e Kéfera, que transcenderam as barreiras da internet e estrearam como atores na TV e até o jornalista Hugo Gloss, revelado por um perfil no Twitter, que ganhou experiência como redator do Caldeirão do Huck e hoje comanda um dos maiores perfis de redes sociais do Brasil, além de um site dedicado a notícias.
Mango Du analisa os objetivos da empresa no Brasil, que caiu no gosto de públicos com culturas diferentes da América Latina, como entre os árabes. “Os nossos objetivos aqui no Brasil são achar transmissores potenciais e fazer eles viraram influencers, como se fosse uma indústria de criar influencer da America Latina. Compartilhamos eles nos EUA, Oriente Medio e Ásia Oriental, países que consomem mais transmissão ao vivo e isso é uma ótima oportunidade de ser um grande influencer e virar uma celebridade global.”, explica.
Segundo Cindy Wu, responsável pela divisão brasileira da companhia, o trabalho vai além em um mercado líder na produção de webconteúdo. “O Brasil é o país que tem mais criadores de conteúdo do mundo, eles são bonitos, simpáticos, talentosos e todo mundo gosta dos transmissores do Brasil. Então nós estamos focados em achar e treinar os transmissores potenciais para que eles cresçam cada vez mais e possam fazer sucesso mundialmente”.
Diferenciais
Uma das redes mais populares do mundo, o Instagram dá ao influenciador a possibilidade de monetização de sua conta através da venda de publicidade, mas que depende da ação offline de empresas que apresentem determinada conta às marcas dispostas em expor seu nome nas contas dos influenciadores. Já com o LiveMe, não há interlocutor. De forma direta, quem remunera os transmissores de conteúdo é quem os consome, que pode enviar moedas e presentes.
É, de fato, difícil criar no brasileiro o costume de usuários presentear os produtores de conteúdo, algo muito comum nos mercados onde o LiveMe já está consolidado. Mas Cindy acredita que, aos poucos, os hábitos na internet vêm mudando e se readequando. "No Brasil ainda está se criando essa cultura de enviar presentes e suporte para uma pessoa que você admira ou é fã, principalmente os virtuais. Mas isso está crescendo cada vez mais no país e o LiveMe é uma ótima plataforma para conectar as pessoas de diversos países e conseguir ajudá-las em suas carreiras”, finaliza a gerente de operações.