Diante dos índices de chikungunya no município, a secretaria de Saúde orienta a população, que no caso dos primeiros sintomas da doença — dores nas articulações e febre alta — o paciente deve para a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor da dengue e zika.
O Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI) vem atendendo em média 250 pessoas por dia, com distribuição de senhas. A unidade funciona com 4 e 5 médicos por dia.
O diretor do CRDI, Luiz José de Souza, explica que a unidade não deve ser o primeiro local de atendimento. “A unidade deve ser procurada em casos nos quais o paciente esteja com dificuldades para andar e com mais de 10 dias da doença. Quando precisa fazer exames e até ser internado”, frisa Luiz José.
Neste ano, já foram registrados mais de 2 mil casos de chikungunya no município. No último mês, até o dia 25, foram 478.
A população deve estar atenta ao combate ao mosquito Aedes aegypti. “Vamos evitar água acumulada nas calhas e também dentro das casas, nos quintais. E ter cuidado também com o descarte adequado do lixo e dos entulhos. O verão passou, mas continuamos com calor, chuva e umidade. As pessoas precisam ter mais cuidado”, alertou.