05/05/2019 às 16h11min - Atualizada em 05/05/2019 às 16h11min

Servidores Públicos de Campos paralisam atividades nesta segunda-feira (06)

Um ato público também está acontecendo em frente à Prefeitura e 90% dos funcionários públicos estarão presentes

Redação
Jornal Aurora
Servidores públicos de Campos paralisaram ativididades, nesta segunda-feira (06). A decisão foi tomada durante uma Assembleia geral extraordinária que aconteceu na última segunda-feira (29), na sede do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais (Siprosep). Os funcionários públicos rejeitam a proposta da administração da Prefeitura de 4,15% no reajuste salarial.

A paralisação teve início às 7h desta segunda-feira (06) e irá até às 19h do mesmo dia. Um ato público também está sendo realizado em frente à sede da Prefeitura de Campos. De acordo com o Diretor Adjunto do Siprosep, Bira Santiago, 90% dos servidores da área da saúde, educação, agricultura e algumas fundações irão aderir a paralisação e estarão presentes no movimento. Ainda segundo Bira, a Guarda Civil Municipal não poderá participar da paralisação por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A categoria reivindica o reajuste salarial de 15%, referentes aos anos de 2017 e 2018, a reativação do plano de saúde, o fim do teto limitador para concessão de auxílio alimentação, a complementação previdenciária e o vale transporte.  Os servidores também buscam correção da classificação das letras do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

De acordo com Bira Santiago, o prefeito Rafael Diniz entrou em contato com o Diretor do Siprosep, Sérgio Almeida, para tentar uma renegociação para o reajuste salarial. Mas, segundo Bira, os presidentes do Sindicato e todas as categorias não aceitaram a proposta. 

Em nota, a prefeitura de Campos informou:

"A Prefeitura de Campos fez vários cálculos para apresentar uma proposta de reajuste aos servidores, dentro da realidade econômica do município. Campos possui uma folha de pagamento do funcionalismo de R$ 79 milhões, o que compromete 47% da arrecadação própria do município. Um reajuste superior ao que está sendo oferecido (4,18%, de acordo com IPC-A) ultrapassa o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com o reajuste proposto pelo município, o impacto na folha de pagamento será de R$ 40 milhões, ao ano. Um reajuste de 15% causaria um impacto de R$ 150 milhões na folha de pagamento ao ano. O principal objetivo no momento é manter o pagamento do servidor em dia, como vem acontecendo graças ao planejamento realizado pela equipe econômica da prefeitura. 

A prefeitura também vem lutando por outras conquistas para os servidores como a inauguração da Policlínica do Servidor, que atende o funcionalismo em várias especialidades médicas; está colocando em dia dívidas encontradas na Previdência dos Servidores do Município de Campos (PreviCampos) da ordem de R$ 180 milhões, que vêm sendo pagas pela atual gestão nos últimos dois anos, garantindo assim a aposentaria futura dos servidores e, também, criou outros benefícios, como o Clube de Descontos, entre outros. Nos últimos dois anos, a prefeitura vem mantendo diálogo com os servidores e, de forma transparente, apresentou os impactos que o município teve com a crise econômica e queda de arrecadação, tendo que manter o pagamento dos custos permanentes da prefeitura para manter o funcionamento de serviços essenciais. Paralelo a isso, busca alternativas para reduzir a dependência dos royalties e fomentar a economia, gerando emprego e renda."

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