Depois de cinco anos com a unidade fechada, Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, volta a ter uma sede do Instituto Médico Legal (IML). O espaço foi reinaugurado na tarde desta sexta-feira (9).
Além de Cabo Frio, o novo IML atenderá os municípios de Arraial do Cabo, Armação de Búzios, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Araruama, Saquarema, Rio Bonito e Silva Jardim.
Serão oferecidos no local os exames de corpo de delito e necropsias, de responsabilidade do Departamento Geral de Polícia Técnico-científica, e, ainda, o Serviço de Verificação de Óbito, de responsabilidade da prefeitura.
Sem funcionar há cinco anos, durante esse período, quem precisava dos serviços do IML em Cabo Frio tinha que se deslocar até Araruama, Macaé ou São Gonçalo, na Região Metropolitana. O IML de Araruama chegou a ser o único a atender toda a Região dos Lagos.
Em abril 2016, a unidade parou de realizar exames de necropsia, e o acúmulo de demanda em Araruama gerou problemas para quem precisava dos serviços e atraso nos sepultamentos.
O espaço foi fechado no mesmo ano. A explicação para o fechamento do IML de Cabo Frio era a necessidade de obras no local. Na época, uma empresa chegou a ser contratada, mas abandonou os trabalhos.
O novo IML fica no mesmo local onde já funcionava, na Rua Jonas Garcia, nº 5, no centro da cidade, e foi entregue no fim da tarde com a presença do governador Cláudio Castro, do secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski; do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho; e da assessora técnica especial da Sepol para assuntos de perícia, Denise Rivera.
“É uma questão de dignidade para os moradores da região. Agora, caso tenham um parente vitimado, têm um local perto pra não precisar ir a Macaé ou São Gonçalo. Também é uma questão importante de segurança pública, pra serem feitas perícias rápidas, sem necessidade de ir para a capital, o que diminui a impunidade. Tivemos que fazer uma boa reforma, (o local) já tava bem sucateado”, disse o governador do Rio, Cláudio Castro.
Segundo Castro, foram investidos cerca de R$ 100 mil nas obras, que contemplaram pintura e reformas elétricas, hidráulicas e de refrigeração do espaço.
Os recursos são da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).