18/02/2020 às 09h50min - Atualizada em 18/02/2020 às 09h50min

Aula é suspensa em escola de Campos após invasão e suspeita de veneno de rato na água e merenda

Problema foi detectado em uma das cinco unidades arrombadas neste fim de semana em Campos. Alunos não tiveram contato com a substância, segundo a Prefeitura. Caso é investigado pela polícia

G1
Reprodução

Cinco escolas públicas da rede municipal foram arrombadas e furtadas neste fim de semana em Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado.

Em uma delas, a Escola Municipal Doutor Luiz Sobral, no bairro Jardim Carioca, as aulas precisaram ser suspensas após suspeita de presença de veneno de rato, conhecido como chumbinho, na merenda e na caixa d'água.

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte disse que a direção observou que garrafas de suco foram abertas pelos invasores. Nelas, havia elementos que a direção suspeitou se tratar de raticida. A situação foi detectada antes do início das aulas e, ainda segundo a Secretaria de Educação, os alimentos não chegaram a ser servidos aos estudantes.

A Vigilância Sanitária foi acionada para inspecionar o local e orientar os funcionários. Não haverá aula na unidade nesta terça-feira (18).

"Diante do caso, todos os alunos foram liberados e nenhum teve contato com os alimentos. O material foi encaminhado para análise. Todos os alimentos que estavam no estoque foram descartados, o local está sendo limpo e a caixa d´água esvaziada e limpa", explicou o município.

O município disse que o caso foi registrado na delegacia e a polícia já realizou perícia na tarde desta segunda-feira (17). O material foi encaminhado para análise.

Segundo a 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, o crime foi registrado inicialmente como furto com arrombamento, mas outras circunstâncias do caso seguem sob sigilo.

No início deste mês, o RJ2 fez um levantamento exclusivo mostrando que nos últimos três anos ocorreram 114 casos de furto nas escolas da cidade, entre estaduais, municipais e particulares.

Segundo o sindicato dos professores municipais, faltam porteiros e vigias em muitas unidades, mas a Prefeitura nega. No caso das escolas invadidas no fim de semana, segundo a Prefeitura, todas as unidades têm vigia, mas no momento da invasão nenhum deles apareceu para trabalhar.

Um dos últimos casos de furto foi no Centro de Educação Integral, que teve as aulas adiadas por conta do furto de equipamentos de cozinha.


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