07/11/2019 às 09h44min - Atualizada em 07/11/2019 às 09h44min

Patrulha Maria da Penha Guardiões da Vida no CRAS Esplanada

O Projeto conta com uma equipe especial e viatura identificada pela cor lilás, para atuar, exclusivamente, no acompanhamento às mulheres vítimas de violência com medidas protetivas e mantém um canal direto com as agredidas

Supcom
Foto: Antônio Cruz
O Projeto Patrulha Maria da Penha Guardiões da Vida, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, participou de ação nessa quarta-feira (6) no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Parque Esplanada. O grupo ministrou palestra sobre Violência contra a mulher e conversou com diversos usuários da unidade. 
 
O Projeto conta com uma equipe especial e viatura identificada pela cor lilás, para atuar, exclusivamente, no acompanhamento às mulheres vítimas de violência com medidas protetivas e mantém um canal direto com as agredidas, por meio de um número de telefone celular. Dessa forma, elas podem ligar diretamente para os agentes militares em casos de urgências e novas ameaças por parte do agressor.
 
Para a coordenadora da unidade, Gisela Boniolo, a interação foi excelente. "Tivemos a participação de muitas usuárias acompanhadas pela equipe do CRAS. A demanda sobre Violência contra a mulher tem sido muito evidenciada pela equipe técnica. À medida que os encontros com a equipe vão acontecendo ao longo dos meses, muitas usuárias vão estabelecendo um grau de confiança e cumplicidade e elas acabam desabafando", explicou.
 
Segundo a sargento Lenilda Costa, a Patrulha foi implantada em Campos pelo 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em agosto deste ano. "O Projeto representa uma acolhida no momento de fragilidade dessas mulheres, chegamos trazendo esperança para elas", disse a sargento.
 
Duas equipes com três militares voluntários cada atuam de segunda a sábado, das 8h às 18h,  promovendo trabalho preventivo com mulheres que já têm a medida protetiva. A atuação tem início a partir do momento em que elas fazem o registro de ocorrência. Trata-se, por exemplo, de um apoio, acompanhamento e segurança desde quando a mulher vai ao IML (após fazer o registro de ocorrência), ou à casa buscar seus pertences, garantindo, nesse momento, que o agressor não a ameace novamente. 
 
De acordo com dados do Juizado da Violência Doméstica, somente em Campos há cerca de 3 mil medidas protetivas emitidas e o objetivo do Projeto é garantir que elas saiam do papel e sejam cumpridas, garantindo a ressocialização e o recomeço para essas mulheres.

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