05/11/2019 às 14h11min - Atualizada em 05/11/2019 às 14h11min

Agentes do Degase entram em greve nesta terça (05)

A paralisação foi votada em assembleia da categoria na última quinta-feira (31), em frente ao Centro de Socioeducação Dom Bosco, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.

G1
Degae
Os menores infratores do Rio de Janeiro que cumprem medidas socioeducativas nas 25 unidades do Degase estão com algumas atividades suspensas por tempo indeterminado. A falta de atendimento aos adolescentes é consequência da greve dos agentes do órgão, que começou nos primeiros minutos desta terça-feira (05).

A paralisação foi votada em assembleia da categoria na última quinta-feira (31), em frente ao Centro de Socioeducação Dom Bosco, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, quando o Sindicato dos Servidores do Degase (Sind-Degase) anunciou que a mobilização começaria 72 horas depois que os órgãos públicos responsáveis fossem comunicados.

Atividades suspensas nas unidades do Degase, segundo o sindicato:
  • Atividades escolares e de cursos profissionalizantes;
  • Visitação aos internos;
  • Transferências de unidades;
  • Realização de audiências públicas;
  • Escolta e a condução a hospitais para consultas ambulatoriais (Exceto em emergência);
  • Atividades externas;
  • Utilização de viaturas (exceto para diligências relacionadas aos flagrantes de atos inflacionais);
  • Os trabalhadores reivindicam a implementação do Regime Adicional de Serviço (RAS), a liberação do porte de arma para os agentes, a progressão funcional garantida por lei e a realização de novos concursos públicos para preencher as vagas em aberto.

No início de outubro, 204 funcionários contratados tiveram seus contratos encerrados por uma decisão judicial. O corte aumentou o déficit de pessoal.

O sindicato da categoria informa que, atualmente, cerca de 1,5 mil agentes trabalham no Degase. O número representa um déficit de 25% do quadro efetivo. De acordo com a direção do Degase, um novo concurso público ainda depende da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto com o Ministério Público do Rio (MPRJ), que prevê a necessidade de contratação de 620 servidores.

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