29/08/2019 às 16h49min - Atualizada em 29/08/2019 às 16h49min

Navio na Bacia de Campos apresenta inclinação e trincas no casco

No momento, há 11 embarcações de apoio e de combate à poluição na região

Agência Brasil
Reprodução
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o navio-plataforma Cidade do Rio de Janeiro, está em fase de descomissionamento e realizava a desconexão dos risers (porção vertical de uma linha de escoamento para transporte do óleo/gás natural do poço até a plataforma), quando foi identificada falha estrutural (trincas) no casco da embarcação.

O navio-plataforma, que está na Bacia de Campos, apresenta uma inclinação reduzida de 12 graus e um dano no casco de 25 x 3 metros de extensão. “A empresa contratada para estabilizar a unidade e controlar a emergência está realizando a preparação para reduzir o inventário de 450 metros cúbicos de óleo diesel, armazenado em tanque não afetado pelo dano, e de 169 metros cúbicos de borra oleosa, além de aliviar a tensão do sistema de ancoragem, para reduzir esforços estruturais e realizar a desconexão imediata dos risers remanescentes, para movimentação da unidade”, explicou a ANP, em nota.

No último sobrevoo realizado, foram estimados 420 litros (0,42 m3) de água oleosa no mar. No momento, há 11 embarcações de apoio e de combate à poluição na região.

A ANP, em conjunto com a Marinha e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturáveis Renováveis (Ibama), permanece monitorando a resposta à emergência na sala de crise, acompanhando as ações adotadas pela Petrobras para redução dos possíveis impactos.

 A empresa japonesa Modec, responsável pelo navio-plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro, que apresentou trincas no casco na última sexta-feira (23), informou nesta quarta-feira (28), que já está em Macaé, na Bacia de Campos, a equipe de salvage que avaliará as condições do Cidade do Rio de Janeiro e determinará a melhor estratégia para concluir o descomissionamento e remover o navio-plataforma. A equipe do grupo de socorro segue ainda hoje para o Campo de Espadarte, onde está a embarcação.

A ANP, em conjunto com a Marinha e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturáveis Renováveis (Ibama), permanece monitorando a resposta à emergência na sala de crise, acompanhando as ações adotadas pela Petrobras para redução dos possíveis impactos.

A embarcação é operada pela Modec desde 2007, encerrando seu ciclo de produção em julho de 2018 e está em processo de desmobilização desde o ano passado.


 
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