05/05/2023 às 14h28min - Atualizada em 07/05/2023 às 00h00min
“O PROFETA” DE KALIL GIBRAN COMPLETA 100 ANOS E ESTREIA EM VERSÃO MUSICAL EM SÃO PAULO EM 11 de MAIO, NO TEATRO B32
Um tratado secular da condição humana adaptado pela filósofa Lúcia Helena Galvão, encenado por Luiz Antônio Rocha, com atuação do músico e cantor libanês Sami Bordokan
SALA DA NOTÍCIA Adriana Monteiro/Ofíciodasletras
- https://drive.google.com/file/d/1Go35koG6BpdoSTo3etPfKaydSH2FCFOE/view?usp=share_link A história desafia o vazio e descortina a beleza das ideias sobre o que ocorre entre o nascimento e a morte. “O profeta”, de Khalil Gibran, é o livro mais lido depois da Bíblia, tendo sido traduzido para mais de cem idiomas. Este ano, em 2023, o livro completa um século de vida e ganha os palcos a partir de 11 de maio, no Teatro B32. A história da jornada turbulenta e incerta do homem pela vida foi o mote para a adaptação de Lucia Helena Galvão, que acredita na força transformadora da obra. “A vida e os pensamentos de Khalil Gibran se entrelaçam com as nossas vidas e compõem parte importante do que somos”, diz a autora. Em doze ensaios poéticos, baseados na obra de Gibran, temas profundos e atemporais como amor, dor, filhos, trabalho, tempo, liberdade, alegria, tristeza, morte, entre outros, são abordados com a sabedoria do Oriente. Numa atmosfera de enlevo e encantamento a peça é um convite para buscarmos o nosso melhor, ao que de mais elevado temos em nós. A encenação é de Luiz Antônio Rocha, indicado ao prêmio Shell (2019) pela montagem de “Paulo Freire, O Andarilho da Utopia”, tem projeto de luz de Ricardo Fujii e cenário e figurinos do artista plástico uruguaio Eduardo Albini. A direção musical é assinada pela dupla Sami e Willian Bordokan. O espetáculo teve estreia nacional em Fortaleza, no Teatro José de Alencar e pontua a segunda parceria artística entre Luiz Antônio Rocha e Lucia Helena Galvão. Juntos assinaram “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, sucesso de público e crítica e agora repetem a parceria no desafio de transpor para o teatro a releitura filosófica da obra do poeta libanês. “O profeta está enraizado na própria experiência do autor como um imigrante e serve de inspiração para qualquer um que se sinta à deriva em um mundo em fluxo”,completa a autora. No papel título, o músico e cantor libanês Sami Bordokan desenha essa história com as cordas de seu alaúde. Sami é pesquisador de música árabe clássica e folclórica e faz releituras de temas tradicionais num trabalho de resgate de peças ancestrais. Seu estilo de tocar o alaúde e de cantar reúne influências diversas desde a música clássica árabe, o canto bizantino, o Sufismo, o flamenco e a música popular brasileira. “Rabab é a palavra árabe mais antiga conhecida para um instrumento de arco. Ancestral do violino e pai de todos os instrumentos de arco, possui apenas uma corda, sendo esta de crina de cavalo, e é o instrumento melódico dos beduínos nômades”, afirma Sami. É tocado pelo sha'ir, ou poeta-cantor, para acompanhar canções heróicas e de amor. A peça apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando instrumentos musicais ancestrais como o alaúde, a flauta nay, a rabab e a derbak, tocados pelo músico William Bordokan, além do místico canto oriental entonado pelo próprio ator em cena. Segundo Sami, “O Profeta” faz com que ele relembre seu passado, a juventude em Miniara, seu vilarejo de origem no norte do Líbano, numa manhã de primavera colorida pela flor da amêndoa e o frescor da brisa das montanhas de cedro que abraçam o seu presente e iluminam o seu amanhã com a luz da esperança de que pode torná-lo um homem cada vez melhor. Para o diretor "O Profeta é uma história de rara beleza. A força de suas parábolas, a poética musicalidade, a profundeza de seus conceitos são um bálsamo nos dias de hoje. O amor é o fio condutor da história e nos faz redescobrir o papel do coração.” S I N O P S E Após um ciclo de doze anos de exílio na cidade de Orfhalese, o profeta All Mustafa está prestes a embarcar em um navio para retornar a sua terra natal. No dia da partida, entretanto, antes da chegada iminente de seu navio, os habitantes da pequena cidade pedem a ele que lhes fale sobre as questões fundamentais da condição humana. E assim, o profeta responde com reflexões que, na sua aparente simplicidade, revelam uma compreensão profunda da vida e do processo de existir. F I CH A T É C N I C A Texto: Lúcia Helena Galvão Interpretação: Sami Bordokan Encenação: Luiz Antônio Rocha Participação especial: William Bordokan Cenário e Figurinos: Eduardo Albini Projeto de Luz: Ricardo Fujii Direção musical: Sami Bordokan e William Bordokan Assistente de direção: Hanna Perez Vídeo mapping: Júlio Mauro / Cine Mauro Fotos: João Caldas, Andreia Machado e Marlon Mikon Direção de arte: Eduardo Albini Preparação corporal e direção de movimento: Hanna Perez Caracterização: Mona Magalhães Adereços e efeitos: Nilton Araújo Artista têxtil: Priscila Pires Costureira: Marcela G. F. Artusi Parceria: Nova Acrópole Brasil Produção Executiva: Luiz Antônio Rocha Produção: Espaço Cênico Produções Artísticas Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro/Ofício das Letras S E R V I Ç O Uma releitura filosófica baseada na obra de Kahlil Gibran Temporada: De 11 de maio a 11 de junho
Teatro B32: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.732 - Itaim Bibi, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3058-9100
Ingressos: Plateia: R$ 120 (inteira) e 60 (meia-entrada); e Balcão: 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada). Dias da semana: Quarta a domingo, às 20h e 17h aos domingos 490pessoas Duração: 1:20h.
Horário de funcionamento da bilheteria: De terça a sexta, das 13h às 20h.
Vendas online: https://teatrob32.byinti.com Classificação etária: Livre
Instagram: @oprofetaapeca
Gênero: Musical filosófico Assessoria do espetáculo Adriana Monteiro Ofíciodasletras TEL.: 11 994817953 [email protected]