13/07/2019 às 17h40min - Atualizada em 13/07/2019 às 17h40min

Termelétricas consolidam Macaé como novo polo de energia

Atualmente, Macaé já possui dados concretos que revelam o surgimento de um novo ciclo virtuoso

Ascom
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Na próxima terça-feira (16) projetos de implantação de duas novas usinas termelétricas em Macaé serão apresentados em audiência pública, realizada pelo IBAMA, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.

O licenciamento das unidades Jaci e Tupã, criadas pela Global Participações em Energia (GPE), consolida a Capital Nacional do Petróleo como polo nacional de produção de energia, transformando o gás processado pelo Terminal Cabiúnas, da Petrobras, em combustível para o novo ciclo de desenvolvimento econômico já encarado pela cidade.

“Todos os indicadores, análises e perspectivas apontam que o gás natural será a fonte de uma nova fase de prosperidade para Macaé. Acompanhamos o andamento desses projetos e acreditamos que a instalação dessas usinas termelétricas criam em nossa cidade um potencial de produção de energia não visto em outras cidades do país”, analisa o secretário de Ambiente de Desenvolvimento Econômico da prefeitura de Macaé, Gerson Martins. 

Segundo Gerson Martins, dentro dos próximos cinco anos, Macaé deverá abrigar nove usinas termelétricas que produzirão energia através do gás natural processado em Cabiúnas. Hoje a cidade já conta com duas, a UTE Mário Lago e a EDF Norte Fluminense.

“Temos atualmente a construção da termelétrica Marlim Azul, através de um consórcio que possui a Shell como uma das empresas investidoras. Outras duas unidades já estão licenciadas, com participação em leilões realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Acompanharemos agora a audiência pública sobre esses dois novos projetos e existe mais um em fase de estudos”, aponta o secretário.

Atualmente, Macaé já possui dados concretos que revelam o surgimento de um novo ciclo virtuoso. Na quarta-feira (11) ganhou repercussão o estudo da “Urban Systems”, que analisa dados socioeconômicos das principais cidades do país.

No ranking apresentado pelo estudo, Macaé subiu quatro posições, ocupando atualmente a posição 17 a nível nacional, e a terceira colocação no Estado, abaixo apenas de Niterói e Rio de Janeiro.

“A cidade entra definitivamente em uma nova fase positiva, que estimulará todos os setores da nossa economia, através da força do petróleo e do gás. No entanto, o grande resultado deste novo momento ainda será a geração de novos postos de trabalho, devolvendo a nossa população oportunidades perdidas durante o período da crise”, aponta Gerson.

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