Servidores públicos de Campos marcaram para esta sexta-feira (07) uma nova assembléia para discutir qual rumo à greve irá tomar. A reunião está marcada para as 18h, na sede do Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais (SIPROSEP).
O objetivo da assembleia é decidir o que será feito em relação à falta de acordo com o Prefeito Rafael Diniz, que ofereceu um reajuste salarial de 4,18%, e depois retirou a proposta alegando falta de dinheiro devido às dívidas do município.
Segundo a presidente da Associação dos Servidores Públicos de Campos, Elaine Leão, a luta não vai parar. “Nós temos que lutar por direitos trabalhistas, por condições de trabalho, por valorização, por respeito. Então, decidiremos que formato daremos a greve, a partir de hoje. Se continuaremos da mesma forma, se faremos outras ações juntos”.
Os servidores públicos municipais entraram em greve no dia 15 de maio e vem realizando diversos atos públicos na cidade. Eles reivindicam além do reajuste salarial, a reativação do plano de saúde, o fim do teto limitador para concessão de auxílio alimentação, a complementação previdenciária e o vale transporte. Os servidores também buscam correção da classificação das letras do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
No próximo dia 17 haverá uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Campos, às 17h, aonde os servidores irão se reunir com o Secretário Municipal de Gestão Pública, André Luiz, para serem apresentadas prestações de contas dos gastos do município.
“A audiência pública que solicitamos é para uma prestação de contas de verdade. Porque falar para os servidores que não tem dinheiro é muito injusto. Nós sabemos e vemos esse dinheiro jorrando e indo embora pelo ralo. Então, nós queremos que isso seja comprovado”, afirmou Elaine Leão.
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