A história do assassinato do Cirurgião Pedroso – considerado o mais célebre de todos os crimes praticados na Villa de São Salvador dos Campos dos Goytacazes –, em 1805, deu o tom da encenação. O crime foi encomendado por um padre, que teria como motivação a defesa da honra de sua jovem sobrinha. Joaquim Aranha, um negro liberto, foi o autor do homicídio que abalou a pacata Villa. O local do crime ganhou o nome de “Rua da Cabeças”, atualmente denominada Rua Comendador José Francisco Sanguedo, que fica no Centro do município.
Com texto e direção geral do coordenador Artístico e Educacional da FCJOL e do Letras em Movimento, Guilherme Freytas, foi encenado por Taiane Santos, Victor Paes, Lais Larissy, Ruan Trindade, Pedro Ivo Oliveira, Valdiney Mendes, Alessandro Martins, Cleidymara Santo, Eduardo Gonçalves, Pedro Henrique, Glaucier Arly e Bárbara Laurindo.
“Seguimos apresentando espetáculos que nos contam partes importantes da história de Campos, tendo como palco o MHCG, local da difusão da identidade dos campistas. Agradecemos, mais uma vez, ao público presente”, desse Guilherme Freytas, que, a ocasião representou a coordenadora dos Museus Municipais, Graziela Escocard.
“Rua das Cabeças” tem supervisão e pesquisa de Graziela Escocard; iluminação de João Amaruza; cenografia de Glaucier Arly e Alessandro Martins; figurinos do Núcleo de Pesquisa; pesquisa musical de Alessandro Martins, Cleidymara Santo e Glaucier Arly; produção de Guilherme Freytas e X Fumaça; trilha sonora e sonoplastia de Dulce Gabriele e Raphael Fuly; e direção auxiliar de Alessandro Martins.