20/04/2022 às 18h11min - Atualizada em 20/04/2022 às 18h11min
Prefeitura de Campos implementa Programa de Gestão Energética; meta é economizar R$ 1 milhão
- Redação
Gestores da Prefeitura que integram a Equipe de Gestão Energética Municipal (GEM) se reuniram nesta quarta-feira (20) e traçaram diretrizes para o marco legal de energias renováveis no âmbito dos próprios da municipalidade. O objetivo é economizar, em média, R$ 1 milhão/mês com a conta de energia.
Durante a reunião foram definidas as tratativas que cabem a cada setor elaborar, com vistas à normatização que vai definir o marco legal para a geração e aplicação do uso de energias renováveis que serão implementadas, inicialmente, nas unidades escolares e, na sequência, nas unidades de saúde e nos demais próprios municipais.
A reunião, na sede da Prefeitura, foi presidida pelo secretário de Petróleo, Energia e Inovação, Marcelo Neves, com participação de gestores de diversos órgãos das áreas técnicas, de gestão e fiscal da Prefeitura, a saber: Secretário de Planejamento Urbano, Mobilidade e Meio Ambiente, René Justem; subsecretário de Administração e Gestão de Contratos, Frederico Paes; subsecretário de Controle e Transparência, Mário Lopes Junior; diretor de Energia da Secretaria de Petróleo, Energia e Inovação, João Batista Pessanha; diretor de Projetos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Lebron Victor Almeida; e gestores da Secretaria da Casa Civil; do IMTT; da Secretaria de Serviços Públicos e da Fundação Municipal de Saúde.
“Tivemos uma reunião bastante produtiva, porque todos que integram a EGEM estão trabalhando com muita dedicação e vontade de realizar. Estamos empenhados na definição da normatização para a geração e aplicação de energias alternativas antes de 2023, tendo em vista que, de acordo com a Lei 14.300/22, a partir do próximo ano, qualquer movimentação que for feita em relação à micro geração de energia terá taxação, ao passo que, se fizermos antes, teremos subsídios na modalidade de microgeração pelo Sistema de Compensação de Energia Elétrica, previsto nesta lei”, explica o secretário, Marcelo Neves.
Ele acrescenta que na próxima fase haverá participação de entidades parceiras para a elaboração dos projetos de microgeração de energia, com ênfase na energia solar nas escolas.
De acordo com informações do subsecretário de Gestão e Controle, Mário Lopes Junior, à guisa de exemplo, atualmente a Prefeitura tem consumo de 3,3 GW/h (Giga watts por hora). “Somente com a iluminação pública, o consumo de energia é de 3,3 Giga Watts/hora e isso resulta em gasto de R$ 2,2 milhões/mês. A implementação de instalação dos equipamentos para a microgeração de energia na rede de escolas, por exemplo, vai proporcionar economia na medida de R$ 1 milhão/mês com as contas de energia das unidades de creches e escolas da rede municipal”, informa Mário Lopes Junior. A Prefeitura tem uma rede de 246 unidades na área da Educação.