O Ministério da Saúde quer reaproveitar um inseticida com validade vencida e que apresentou problemas para ser usado nas campanhas deste ano contra o mosquito Aedes aegypt , transmissor da dengue , zika e chicungunha . A pasta enviou amostras do produto para um laboratório credenciado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde ( OMS ), na tentativa de utilizá-lo.
Em nota, a pasta afirmou ainda que o "procedimento de redefinir prazos de validade é comum na Administração Pública e feita em países como os Estados Unidos ." A informação foi revelada pela "Folha de S.Paulo" e confirmada ao GLOBO pelo Ministério da Saúde .
O produto foi comprado em 2016 como uma medida de urgência contra o surto de zika , mas não foi utilizado por completo e perdeu a validade. De acordo com o ministério, havia uma previsão de epidemia das doenças transmitidas pelo aedes em 2017 e 2018 mas elas não ocorreram. Por esse motivo, o produto teve uma baixa procura e venceu, informou a pasta.