Em ano de eleições (2022) no Brasil, são feitas inúmeras promessas de melhorias. Os políticos têm planos para melhoria da educação, saúde, moradia, combate à corrupção, lazer. Eles falam o que a população quer ouvir. O que a população precisa ouvir.
Após a eleição, o discurso torna-se exatamente isso: um mero discurso. Sem força vinculante, sem efetividade prática, sem interesse em garantir o cumprimento do que foi expressamente prometido.
Nesse discurso, inúmeras são as estratégias utilizadas pelos candidatos para ganhar apoio da população. Tocam no ponto fraco, nas necessidades emergentes, nas lacunas e nas falhas do sistema. Prometem. Mas não cumprem. São utilizadas estratégias de marketing para ludibriar a população brasileira. As campanhas políticas tornam-se palcos. É verdadeiramente um show. E de comédia. Ou drama. Às vezes, os dois.
A ignorância e a falta de conhecimento da população brasileira leva, muitas vezes, a optar por escolhas equivocadas, deixando-se levar exclusivamente pelo discurso marqueteiro dos candidatos. Não são considerados outros fatores, como o histórico do candidato na política, as ideologias pessoais e suas prioridades.
O marketing é o fator determinante para a escolha de candidatos. Vence quem tiver a melhor campanha e melhor estratégia de comunicação. Será eleito o candidato que melhor empregar o marketing a seu favor. Não escolhemos representantes, escolhemos marqueteiros.
Por Thiago de Moraes
Jornalista
MTB 0091632/SP