A deputada federal Clarissa Garotinho (União Brasil) defendeu uma "discussão séria" sobre armar as guardas municipais do país e o excludente de ilicitude para as forças de segurança. O posicionamento foi dado nesta segunda-feira, durante um evento comemorativo na sede da Guarda Municipal de Campos, pelos 187 anos de emancipação da cidade.
"É muito importante o reconhecimento da Guarda Municipal como força de segurança. E mais: é preciso que a discussão sobre a Guarda armada seja séria; e necessário um debate sobre o excludente de ilicitude. A gente sabe bem que são grandes os desafios enfrentados por essas corporações nas ruas", disse a parlamentar.
Os dois temas são polêmicos, mas o apoio tanto a um quanto a outro mostram um alinhamento com as pautas bolsonaristas mais uma vez. A defesa de uma Guarda armada já era feita pela parlamentar desde as eleições em que ela concorreu à Prefeitura do Rio, em 2020.
O excludente de ilicitude para policiais é ainda mais polêmico pois elimina a punição para aqueles militares que cometerem certos atos que possam ser considerados ilícitos. Por exemplo, matar um criminoso durante uma ação policial.
Em 2019, o Ministério da Justiça chegou a pedir o excludente de ilicitude no pacote anticrime, mas o dispositivo foi rejeitado na Câmara dos Deputados.
Além da agenda na sede da Guarda Mujicipal de Campos, Clarissa compareceu a outras agendas: a inauguração da brinquedoteca do Hospital Ferreira Machado; a comemoração das 500 mil refeições servidas no Restaurante do Povo de Campos; uma visita guiada ao Museu Histórico; e a entrega de obras de reforma da Creche Escola Irmã Dulce do Parque São Benedito.