13/03/2022 às 12h45min - Atualizada em 13/03/2022 às 12h45min
Mutirão de combate ao Aedes aegypti e roedores terça-feira em Travessão
De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na região do distrito campista, o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya chega a 8.5
Travessão vai receber, na próxima terça-feira (15), um mutirão do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria de Saúde, para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Agentes de combate a roedores também participarão da ação, prevista para começar às 9h30, com a saída das equipes da praça principal para as visitas a casas e comércios e vistorias em terrenos baldios.
Os mutirões semanais, conforme o diretor do CCZ, Carlos Morales, acontecem para a eliminação de focos e recolhimento de inservíveis, que podem conter larvas do Aedes. Os bairros são definidos conforme o nível de infestação do mosquito, apontado no último Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa).
“Os mutirões semanais não interferem no cronograma diário de visitas dos agentes de endemia nos bairros. Nosso objetivo, com essa ação específica, é orientar a população, reforçar a necessidade dos moradores daquele bairro de manter suas casas e quintais sem recipientes que acumulam água e também de não descartarem inservíveis em ruas e terrenos baldios. Só com cada um fazendo sua parte é que conseguiremos combater o transmissor e prevenir as doenças. Desta vez, atendendo uma solicitação da comunidade de Travessão, vamos também fazer o combate a roedores”, contou Morales.
O coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, disse que na região de Travessão, o índice de infestação chega a 8.5%, enquanto o aceitável seria um índice de até 1%. “Teremos 60 agentes de combate à dengue, zika e chikungunya visitando os imóveis, distribuindo folhetos com orientações, além de 15 no combate a roedores e equipes com os fumacês e a motofog”, declarou o coordenador.
De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, de janeiro ao dia oito de fevereiro deste ano, foram 17 casos de chikungunya notificados. Deste total, somente dois tiveram resultados positivos para chikungunya. Já dengue foram 11 e zika foram 14 notificações, porém todos descartados.