16/02/2022 às 20h52min - Atualizada em 16/02/2022 às 20h52min

​Secretaria de Saúde inicia aplicação do medicamento Palivizumabe

A medicação imuniza contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), causador de infecções pulmonares em crianças prematuras, cardiopatas graves e portadores de displasia broncopulmonar

Jornal Aurora - Redação
PMCG
Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde
O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona na Secretaria Municipal de Saúde, se tornou referência para aplicação do medicamento Palivizumabe, que imuniza contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), causador de infecções pulmonares. Ele é destinado a bebês com prematuridade extrema, ou seja, que nasceram com até 28 semanas de gestação, cardiopatias graves e portadores de displasia broncopulmonar.

O atendimento no Crie teve início nesta quarta-feira (16). Três bebês receberam o medicamento. O primeiro deles foi Rebeca, que nasceu com 25 semanas de gestação e ficou seis meses internada, de acordo com a mãe, a dona de casa Juliana Carvalho Rodrigues, 30 anos. “Graças a Deus, ela agora está protegida contra esse vírus”, disse Juliana, que mora no distrito de Tocos.

Para solicitar o medicamento após a alta hospitalar do recém-nascido, que é fornecido pelo Governo do Estado, o responsável pela criança deve acessar o e-mail da Secretaria de Estado de Saúde ([email protected]) a fim de dar entrada ao processo.

O pai ou responsável também pode comparecer à Farmácia da Secretaria Municipal de Saúde. Em ambos os casos se faz necessário o receituário médico com indicação do Palivizumabe.

Quando o medicamento é liberado, o Estado é quem agenda e encaminha o paciente para o Crie, que prestará atendimento sempre às quartas-feiras, das 13h às 16h30. O subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), médico infectologista e virologista Charbell Kury, disse que cada bebê pode receber até cinco doses, com intervalo de 30 dias, durante o período de fevereiro a junho, que é o período de sazonalidade do vírus sincicial e ocasiona o aumento do número de infecções, internações em enfermaria e UTI por VSR.

“No caso dos prematuros, eles podem receber o medicamento até completar 11 meses e 29 dias de vida. Já os demais até 1 ano, 11 meses e 29 dias”, explicou o médico.

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