06/02/2022 às 08h58min - Atualizada em 06/02/2022 às 08h58min

Protestos por Moïse, congolês assassinado no Rio, aconteceram em pelo menos 12 capitais

Em atos pacíficos contra o racismo e a xenofobia, manifestantes pediram justiça para os responsáveis pela morte do jovem de 24 anos, que chegou ao Brasil ainda criança como refugiado.

Jornal Aurora - Readação
G1
Neste sábado (9), foram realizados protestos em pelo menos doze capitais de todas as regiões do país para cobrar justiça pelo assassinato de Moïse Kabagambe e homenagear o congolês, de 24 anos, que foi espancado até a morte no último dia 24, no Rio de Janeiro.

O ato começou em frente ao quiosque Tropicália, onde Moïse foi morto a pauladas por vários homens, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. As duas pistas das Avenida Lúcio Costa chegaram a ser interditadas, e centenas de pessoas participaram de uma caminha pela orla do bairro.

Moïse trabalhava por comissões nos quiosques do local – no Tropicália e no Biruta, que a prefeitura do Rio anunciou que vão virar um memorial à cultura africana e serão administrados pela família do congolês. O objetivo, segundo a prefeitura, é promover a integração social e econômica de refugiados africanos.

Os atos contra o racismo e a xenofobia se deram de forma pacífica e reuniram centenas de pessoas no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Brasília, Recife, Belo Horizonte, Natal, Porto alegre, São Lúis, Curitiba, Cuiabá, Palmas, Ceará. Em Redenção (CE), primeira cidade brasileira a libertar todos os seus escravos, estudantes também lembraram Moïse e pediram respeito à população negra.

Em Berlim, na Alemanha, manifestantes também se reuniram em frente à embaixada do Brasil.

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