21/12/2021 às 11h08min - Atualizada em 21/12/2021 às 11h08min
Valorização do artesanato no Natal em Campos; prefeitura com dois espaços
O Palácio da Cultura, reaberto, abraçou os artesãos do município. No Centro, a loja “Encontros das Artes”, localizada no calçadão, também tem opções para presentear
A valorização do artesanato está presente neste Natal. Em dois pontos específicos, a Prefeitura de Campos, por meio de ações da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, abriu espaço para os artesãos apresentarem e comercializarem seus produtos, no Palácio da Cultura, na Pelinca e no Boulevard Francisco de Paula Carneiro (Calçadão), no Centro, apoiando e desenvolvendo o empreendedorismo individual.
O Palácio da Cultura, área nobre do município, está aberto com produtos confeccionados por mais de 60 artesãos, com valores a partir de R$ 3,00. No espaço, esculturas em cerâmica, artigos decorativos feitos com palha de bananeira panos de prato, bonecas de pano, trabalhos em crochê e tricô, pintura e todo tipo de produtos artesanais para os mais diferentes gostos. No Palácio da Cultura, a população vai poder aproveitar o conforto do espaço para fazer suas compras de Natal até o dia 23 de dezembro, entre às 9 e 19 horas.
Já na loja “Encontro das Artes”, da Economia Solidária, que funciona no Boulevard Francisco de Paula Carneiro (Calçadão), no Centro, tem produtos confeccionados por mais de 75 artesãos. Esta é a terceira loja solidária, desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. A loja vai funcionar até o dia 24 de dezembro.
O diretor de Economia Solidária, Sandro Figueiredo, adiantou que o secretário da pasta, Marcelo Mérida, já reservou um espaço nos jardins da sede do Parque Estadual Lagoa do Açu, que fica na avenida principal da praia, a fim de acolher os artesãos do município. Quem não frequentar a praia campista, também vai ter a oportunidade de conhecer e adquirir os produtos artesanais em mais uma loja da Economia Solidária, que vai retornar ao Boulevard Shopping, em janeiro de 2022, ficando no espaço por três meses.
A artesã Rosane Galaxe, moradora do distrito de Santa Maria, Região Norte do município, diz estar feliz em poder voltar a expor. “Depois do período de pandemia onde ficou difícil comercializar nossos produtos, poder retornar, neste lugar que respira cultura e arte. Estou grata que essa gestão está abraçando os artesãos. Tenho produtos expostos no Palácio da Cultura e na loja “Encontro das Artes”, no calçadão do centro. O prefeito tem abraçado vários setores e nós também recebemos esse abraço. Temos dois espaços para comercializar. É um prazer estar de volta a esta casa”, revela a artesã que transforma bucha vegetal e fibra de bananeira em esculturas e arranjos de flores.
Jociane Serafim, artesã há mais de 25 anos, trabalha com bordado e pintura em tecido. Se diz satisfeita com o acolhimento que está recebendo pelo governo municipal. "Hoje estamos tendo o apoio que há tempos não recebíamos. Está aqui, ter esse espaço a nossa disposição representa o acolhimento que estava faltando. O incentivo à Economia Solidária é também incentivar o artesão que muitas vezes tem nele sua fonte de renda”.
A “Expo-visão do Artesanato Campista”, no Palácio da Cultura, e a loja “Encontro das Artes” no Centro, apresenta peças de fuxico, entalhe em madeira, bordados, crochê, tricô, trançado de taboa, cestaria, decorações em fibra de bananeira, costura criativa, escultura de barro, reciclagem, customização, macramê, objetos natalinos, laços infantis, flores artesanais, bichinhos de amigorumi, bijuterias diversas, pintura em vidro, costureira em geral. Além disso, o espaço também apresenta gastronomia, com comidas típicas, doces variados, saladas no pote, salgados e caldos.
Entre linhas, barbantes e agulhas, a crocheteira Kátia Lopes, revela que pagou o curso de Direito com o trabalho de artesã. “A oportunidade que estamos tendo é imprescindível para a nossa valorização. Ter esses espaços é importante para nós, e principalmente para criar a cultura do diferente, do único que é o que o produto artesanal apresenta. Cada produto é único. Nós artesãos estamos felizes com o acolhimento que estamos tendo”.
Foto: SubCom
