A Secretaria de Estado de São Paulo confirmou, nesta quarta-feira (01), o terceiro caso da variante Ômicron do coronavírus no Brasil.
De acordo com as autoridades, um passageiro vindo da Etiópia, que desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, no último sábado, testou positivo para Covid-19.
A amostra foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz, do Governo de São Paulo.
“O homem de 29 anos foi testado no aeroporto ao desembarcar no país e não apresentava sintomas. Ele é vacinado com as duas doses do imunizante da Pfizer e está bem. Ele está em isolamento domiciliar desde o último sábado e está sendo acompanhado pela vigilância do município de Guarulhos, local que reside”, afirmou a Secretaria em nota.
A confirmação deste caso da Ômicron em Guarulhos soma-se aos dois casos confirmados, nesta terça-feira (30), em São Paulo.
Os dois primeiros casos importados da variante no Brasil foram confirmados pela técnica de sequenciamento genético pelo laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
Os dois casos são de um homem, de 41 anos, e de uma mulher, de 37 anos, que vieram da África do Sul. Ambos testaram positivo em exames de diagnóstico molecular (RT-PCR).
Ambos receberam, ainda na África do Sul, a vacina de dose única da Janssen. Os dois não apresentam sintomas da doença, e permanecem isolados em casa.
A Prefeitura de São Paulo está monitorando as pessoas com quem eles tiveram contato. As autoridades afirmam que os parentes do casal foram testados, e estão todos imunizados contra o coronavírus.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS), o casal reside na África do Sul e está em visita ao Brasil. Ambos chegaram ao Brasil no último dia 23, pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, e testaram positivo para a Covid-19.
O material do teste foi coletado no laboratório do Hospital Albert Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O exame inicial foi feito no dia 25 de novembro, quando os dois apresentavam sintomas leves.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a qualidade dos testes foi avaliada e atestada pelo Instituto Adolfo Lutz, referência regional em Covid-19.