“Temos ainda 40 mil pessoas, com idade também igual ou superior a 12 anos, que não tomaram nenhuma dose do imunizante porque não quiseram, outras não puderam por algum motivo ou tomaram em outro município. E é nesse público que o vírus acaba encontrando rebanho para circular, o que chamamos de bolsão de suscetíveis e é preocupante”, explicou Rodrigo Carneiro, destacando que a redução de casos e internações contribuíram para que o município entrasse na fase branca.
“Ainda assim, as medidas de controle de circulação do vírus, que são as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social, principalmente em locais não arejados, devem continuar”, acrescentou o médico.
Em relação à flexibilização do uso de máscaras em locais não arejados, Rodrigo Carneiro explicou que o município só vai considerar essa possibilidade quando a taxa de cobertura vacinal alcançar 80% da população em geral, ou seja, estiver totalmente imunizada. Até o momento, o percentual de pessoas acima de 12 anos que tomaram a primeira dose é de 85%; 75% segunda dose; e 8% dose de reforço.
Para saber se passou do prazo para receber a segunda dose, a pessoa deve verificar a data da primeira aplicação, no cartão de vacinação. Já o intervalo para tomar a dose de reforço ou terceira dose caiu de seis para cinco meses a contar da data de aplicação da segunda dose.
O médico acredita que a vacina contra a Covid-19, a partir de 2022, entrará no calendário anual do Programa Nacional de Imunizações, a exemplo da vacina contra a gripe. “Ainda não há definição do Ministério da Saúde se será uma dose anual ou duas”, disse ele.