Nesta sexta-feira (10) é o Dia internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus. O objetivo da criação da data é a conscientização sobre a importância de se manter ciente sobre os aspectos dessa doença complexa e de difícil diagnóstico.
O Lúpus trata-se de uma doença inflamatória crônica autoimune, em que ocorre uma produção excessiva de anticorpos contra as próprias células do organismo. A doença pode se manifestar de duas formas, sendo elas, o Lúpus Cutâneo, que se restringe à pele, e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que atinge outros órgãos.
A doença manifesta-se quando o sistema imunológico ataca e destrói alguns tecidos saudáveis do corpo. Ainda não se sabe exatamente o que causa esse comportamento anormal. Pesquisas apontam que a doença é um resultado de uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais - como a exposição ao sol, uma vez que a luz ultravioleta pode ativar o Lúpus - além de elementos como infecções virais e até medicamentos.
Dados revelam que o número de pessoas afetadas pela doença varia de 1 a cada 2 mil pessoas e 1 a cada 10 mil. Além disso, estima-se que as pessoas mais atingidas pela doença são as mulheres, que chegam a somar 90% dos casos, na faixa etária de 15 a 43 anos. Médicos explicam que o gênero feminino é mais vulnerável porque é nessa faixa etária que os hormônios estão mais atuantes, e o estrogênio – hormônio cuja ação está relacionada ao controle da ovulação e com o desenvolvimento de características femininas – é um facilitador de linfócitos que nada mais são do que as células produtoras de anticorpos.
É importante salientar que nem todas as pessoas manifestam o Lúpus da mesma maneira, pois os sintomas variam de acordo com a fase em que se encontra a doença e o local onde ocorre a inflamação. Entretanto, é recorrente que pacientes com LES apresentem cansaço, desânimo, febre e perda de peso.
Além desses, existem outros sintomas que são comuns como:
Por ser uma doença crônica, o Lúpus não tem cura. Mas é possível controlá-lo por meio de medicamentos e pela constância em manter certos hábitos como evitar a exposição ao sol, prevenir-se de infecções e praticar atividades físicas.
Quanto ao tratamento com remédios, o paciente deve tomar hidroxicloroquina, uma substância que previne a doença de entrar em atividade, e/ou corticosteroides, que são indicados para a fase inflamatória aguda da doença.
Em caso de tratamentos alternativos, recomenda-se ingerir alimentos que possuam propriedades anti-inflamatórias e purgativas, como: cenoura, aipo, alho, limão, gengibre etc. Além disso, alguns alimentos líquidos podem auxiliar no tratamento como o leite de coco e o óleo de semente de linho.
Um alimento muito versátil – que pode ser usado tanto em bebidas como nas refeições – é a Moringa oleifera, uma planta milenar originária da Índia que está no Brasil há 163 anos. Ela é rica em nutrientes, antioxidantes, aminoácidos e anti-inflamatórios.
A Moringa oleifera, ou simplesmente moringa, é aplicada em mais de 300 doenças, como o câncer, hipertensão, diabetes, obesidade, além de doenças autoimunes, como o Lúpus. Ela é uma ótima fonte de vitamina A e C, além de ferro, cálcio e potássio, por isso possui o maior valor nutricional dentre vários tipos de alimentos.
A moringa é um superalimento importante para todo e qualquer ser humano – independente dele ter alguma doença ou não – possuindo propriedades que contribuem para melhorar a saúde como um todo. Seu consumo diário, aliado à prática de atividades físicas, é capaz de trazer mais qualidade de vida e bem-estar no dia-a-dia da pessoa com lúpus e de todos, uma vez que traz mais disposição, clareza mental e foco já nos primeiros dias de uso, além de nutrir o corpo e fortalecer o sistema imunológico.
Por último, vale destacar que a pessoa com lúpus sempre deve estar atenta ao seu corpo, para ter noção se os tratamentos estão surtindo efeito e se, por acaso, perceber que eles não estão fazendo diferença, nunca deve se automedicar, mas retornar ao médico o mais rápido possível e pedir uma revisão do tratamento.