18/11/2021 às 12h10min - Atualizada em 18/11/2021 às 12h10min

Novembro Negro: Programação diversificada para marcar o Dia da Consciência Negra

Jornal Aurora - Redação
ASCOM
Foto: Divulgação
A Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos lança neste sábado (20), um canal para atendimento às vítimas de violação de direitos. A iniciativa faz parte da programação do Novembro Negro e haverá apresentações culturais para marcar o Dia da Consciência Negra, na Praça São Salvador, a partir das 9h.

Durante o evento acontecerá oficina de turbantes, presença de comunidades tradicionais de matrizes africana, Economia solidária, aferição de pressão arterial e glicemia com profissionais da Secretaria de Saúde, abordagem educativa sobre o Comitê de Saúde Integral da População Negra, tranças studio negra soul e studio turmalina, além de capoeira e apresentação da bateria da escola da Madureira do Turf.

As vítimas de racismo, LGBTfobia e Intolerância Religiosa poderão ligar para (22) 98175-7500, preferencialmente, por ligação telefônica, mas possibilitando registro também via whatsApp e, procedendo posteriormente com atendimentos presenciais. A subsecretaria é vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social.

Segundo o subsecretário da pasta, Gilberto Coutinho, a vítima contará com acolhida e escuta particularizada, atendimento psicossocial, orientação jurídica, assessoramento no registro de ocorrência, acompanhamento da vítima e testemunhas, entre outros.

“Muitos casos acontecem e a população, principalmente, para as áreas rurais de difícil acesso e às periferias, não conhecem seus direitos. Estamos ampliando as ações no intuito de promover o enfrentamento das violações de direitos humanos”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho.

Em 2020, no Brasil foram registradas 245 denúncias de intolerância religiosa, já o município de Campos dos Goytacazes foi um dos municípios com maior número de invasões, depredações e expulsões dos religiosos de seus espaços sagrados em todo estado do Rio, chegando a um total de 60 casos de violações a comunidades tradicionais.

“A discriminação racial é uma realidade na vida da população negra. Podemos perceber, ainda, os indicadores sociais que demonstram o crescimento dos casos de intolerância religiosa com os adeptos de religiões de matrizes africanas”, disse o subsecretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gilberto Firmino.

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