30/10/2021 às 08h33min - Atualizada em 30/10/2021 às 08h33min

Prefeitura sensibiliza-se com família de dois acamados e esposa será atendida em Campos

Esposa pediu urgente a reavaliação do Serviço de Atenção Domiciliar da Prefeitura. Programa “A Voz de Campos” mostrou uma reportagem da história da Dona Mara, que cuida do seu marido e tio acamados na última terça-feira (26/10)

Jornal Aurora - Redação
Edmara Andrade
Foto: Jornal Aurora
Dona Mara tem vivido dias difíceis, e vem lutando sozinha essa batalha com dois acamados em casa. Ela que tem seu esposo Marcos William acamado, por conta de um AVC isquêmico em dezembro de 2018, e também seu tio Dilson, que deu um AVC isquêmico e também é acamado, e precisa dos cuidados dela. Segundo Mara, seu esposo precisa do auxílio do SAD, e a Prefeitura diz que ele não é paciente para ser atendido no Serviço de Atenção Domiciliar. A família é moradora de Guarus, na cidade de Campos dos Goytacazes-RJ.
 
O que é o SAD

O SAD é um serviço que visa reorganizar o trabalho das equipes que prestam cuidado domiciliar na atenção básica e ambulatorial nos serviços de urgência, emergência e hospitalar, a fim de reduzir a demanda por atendimento hospitalar e (ou) período de internação, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários.
 

Na última terça-feira (26/10), no programa “A Voz de Campos”, transmitido pela Rede Aurora de Comunicação, o jornalista Germando Santos, fez uma reportagem e viu de perto a batalha da Dona Mara, que contou para o comunicador o que ela vem passando, e qual ajuda ela precisa. (CONFIRA O VÍDEO – CLICANDO AQUI)
 
“Meu tio não é paciente do SAD, mas precisa dos meus cuidados, porque ele não anda, tem problema mental, como se fosse de uma criança de cinco anos, e se comunica muito pouco”, conta. Ela ainda desabafa: “Meu esposo não anda, não fala, está com a perna atrofiada, onde sente muitas dores, tem problema de pressão alta, é diabético, e está com escara abrindo”.
 
Mara explica que assim que o esposo deu o AVC, ele foi para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde saiu do hospital com uma escara profunda no cóccix e nos pés, e de lá ele foi encaminhado para o SAD, onde ele era atendido e recebia os cuidados do serviço. Mas, que agora eles estão alegando que Marcos não necessita mais do atendimento domiciliar. A esposa desabafa e diz que tem todos os laudos médicos que provam que ele necessita do serviço, e que precisa urgente de uma reavaliação.
 
Nossa equipe de jornalismo encaminhou um pedido de nota para Prefeitura de Campos.
 
Em nota, a Prefeitura respondeu:

“A Secretaria Municipal de Saúde informa está programada para a próxima semana a visita técnica da equipe multiprofissional do Serviço de Assistência Domiciliar (SAD) para avaliação do quadro de saúde de Marcos William Robert da Silva e Dilson da Silva Ribeiro e, atendendo aos critérios do programa, será ofertada a assistência necessária de acordo com o quadro individual de cada paciente. A pasta se sensibiliza com a família e informa que vem trabalhando para ofertar serviços de saúde de qualidade a toda população”.   
  



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